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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Não use a palavra "deletar".

O verbo "deletar"
deve ser evitado.


No teclado do computador, a tecla "delete" (foto) tem a função de apagar o que você quiser excluir num texto digitado. Serve também para excluir arquivos e pastas. Devido à participação cada vez maior da informática em nossas vidas, a palavra "delete" ("apagar" em francês), passou a ser muito usada com o significado de "apagar", "eliminar" ou "excluir" em português no Brasil. Entretanto, numa linguagem formal como a que exigida em redações nas provas como as dos vestibulares, concursos públicos e Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), ela deve ser evitada, assim como o verbo "deletar".
Proveniente da palavra "delere", do latim, a palavra se transformou em "delete" em francês e foi assim assimilada pelo inglês no século XV. Na língua portuguesa, "delete" perdeu sua característica de verbo e se tornou um adjetivo indelével (*). Em alguns dicionários da língua portuguesa, o verbo "deletar" já é encontrado como "verbo transitivo direto" desde 1975, mas é um neologismo (**). Por isto, é aconselhável evitá-lo. 
Geralmente - mas nem sempre - os neologismos têm finalidade pejorativa. Portanto é melhor evitá-los para não possibilitar interpretações equivocadas.
As redações exigem linguagem formal. Numa linguagem formal, quanto mais estrangeirismos puderem ser evitados, melhor será. "Estrangeirismo" é o emprego de uma palavra de outro idioma sem necessidade. Este é o caso de "deletar", proveniente do francês e do inglês, que pode - e deve - ser substituída por suas correspondentes na língua portuguesa: "apagar", "suprimir", "eliminar", "remover", "desfazer", "cortar", "desfazer", "retirar", etc. Numa prova, um dos objetivos da redação é fazer seu autor revelar seu nível do domínio da Língua Portuguesa. Esta é a razão pela qual neologismos e estrangeirismos devem ser evitados, e o verbo "deletar" é um neologismo e um estrangeirsmo.    

(*) "Indelével" é algo que não se apaga, não se elimina ou, pelo menos, tende a permanecer durante um longo tempo.
(**) "Neologismo" é a criação de uma nova palavra ou uma nova expressão, ou a modificação do significado de uma palavra ou expressão já existente. Geralmente - mas nem sempre - os neologismos têm finalidade pejorativa. Portanto é melhor evitá-los para não possibilitar interpretações equivocadas. 

terça-feira, 13 de março de 2018

A Comunicação e a Comunicação Jurídica

Por que
autoridades jurídicas
insistem 
no uso de termos
que leigos não entendem?


A comunicação é uma atividade altamente social, mesmo que seja somente entre duas pessoas. Por isto, minha opinião sobre a expressão "comunicação social" é de que ela uma redundância. É o resultado de uma troca de informações sobre um mesmo assunto entre duas ou mais pessoas. Isto inclui fatores biológicos (capacidade de falar, de ouvir, de escrever, de ler, etc.), sociais (jornalismo, publicidade, propaganda, relações públicas, etc.) e tecnológicos (rádio, televisão, telefonia e tudo que se refira a sistemas de telecomunicação). Essa troca de informações se faz por meio de símbolos como suporte para a eficácia da comunicação, e os principais símbolos são exatamente as palavras, os termos e as expressões. É por esta razão que, em muitos casos, a linguagem muito informal ou muito formal tem que ser evitada, principalmente nas redações.
No Brasil, ainda se preserva uma forma um tanto arcaica no que se chama "comunicação jurídica". Usam-se excessivamente termos, palavras e expressões que a maioria das pessoas que não são do meio jurídico não entende nem tem a obrigação de entender. As pessoas que usam esse tipo de linguagem - chamada "linguagem jurídica" - é que devem adequar sua linguagem às pessoas a quem as mensagens são dirigidas, pois existem palavras e expressões corriqueiras e corretas que as substituem com eficácia. "Petitório", por exemplo, é uma palavra muito usada pelos juristas quando estes se dirigem ao público em geral. Significa uma forma inicial em que se formula um pedido. Nada impede que tal palavra seja substituída por "solicitação", que é uma palavra com o mesmo sentido e popularmente bem conhecida.
Outra palavra muito usada pelos juristas e que pode ser substituída por outra mais conhecida por leigos: "codex" ou "códex". Por que não usam as palavras "código" ou "registro", que significam a mesma coisa e são muito mais conhecidas? Por que usam a palavra "exordial" se podem empregar "inicial", que é a mesma coisa? 
Eles usam frequentemente, também, a palavra "virago". Eu tenho certeza de que muitos leitores deste artigo, ao verem essa palavra na ilustração, tentaram imaginar o que é um virago. Certamente muita gente não sabe que não se trata de um, mas de uma virago. Sim, "virago" é um substantivo feminino. É uma mulher exemplar, uma heroína, mulher honrada. Por que não dizem "mulher exemplar", "mulher virtuosa" ou não usam qualquer outra expressão como estas, com o mesmo sentido, capaz de ser entendida facilmente por todas as pessoas? O ouvinte ou leitor precisa entender o que ouve ou lê para, em seguida, corresponder também de forma clara.
Isto não ocorre somente nos meios jurídicos. O que ocorre entre eles é reflexo do que acontece de uma forma geral. A maioria das pessoas tem sempre a impressão de que o leitor ou o ouvinte entendeu ou entenderá claramente o que elas dizem ou disseram através da fala ou da escrita. Nem sempre as outras pessoas entendem as coisas nos mesmos termos em que nós entendemos. A linguagem tem que ser sucinta e clara para todos os envolvidos no processo de comunicação. Isto é fundamental para que o resultado seja minimamente satisfatório para todos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Os Usos Corretos de "Para Mim" e "Para Eu"

Basta lembrar
que "mim"
não pode ser
o sujeito da oração.


Mesmo os grandes mestres da Língua Portuguesa às vezes cometem pequenos erros gramaticais, e o excessivo uso da linguagem popular muitas vezes nos faz esquecer certas regras simples mas necessárias no uso da linguagem coloquial. Por isto, em muitas redações cujo texto deveria ser formal, encontramos expressões inadequadas como "para mim fazer", "para mim ter", etc.
Este artigo é bem curto porque a explicação sobre o tema não precisa ser muito detalhada. Basta lembrar que "mim" é um pronome pessoal oblíquo e, por isto, não pode ser usado como o sujeito de uma oração. A explicação por meio de exemplos torna o entendimento mais fácil. Então, eis alguns exemplos.

Errado:
Isto era para mim fazer.
Isto era para eu fazer.

Correto:
Isto era para que eu fizesse.


Errado
Pensei que isto fosse para eu.

Correto:
Pensei que isto fosse para mim.


Errado:
Para eu, tudo estava claro.

Correto:
Para mim, tudo estava claro.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Faça Redações Modernas Mantendo o Bom Nível de Formalidade.

Faça sua redação com recursos modernos,
mas mantenha os padrões de formalidade necessários.
É possível
e necessário
modernizar o texto
mantendo a linguagem formal.

No jornalismo, costuma-se dizer que "redação" é a forma pela qual o redator constrói a notícia num texto baseado nos fatos apurados pelo repórter. Em muitos casos o redator é o próprio repórter. A redação jornalística tem como base principal a informação mais relevante. O mesmo ocorre quando se faz uma redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), num vestibular, num concurso público ou em qualquer outra ocasião. Isto significa que o primeiro parágrafo deve conter informações com o objetivo de preparar o leitor para o que ele lerá, ou seja, para melhor entender o tema que está sendo tratado. Isto se chama "lide" - "aportuguesamento" da palavra "lead", palavra inglesa que significa "o que vem pela frente", e da qual se originou a palavra "líder", no nosso idioma.
Nas áreas de publicidade e propaganda  - que são duas coisas diferentes - o foco da redação tem que ser a elaboração criativa de mensagens sobre produtos, serviços, marcas e pessoas (no caso de propaganda política ou de atividades profissionais, por exemplo). Como o nome já indica, "publicidade" é uma atividade que tem por função tornar algo de conhecimento público (um produto, uma marca, uma empresa, uma pessoa, etc.). "Propaganda" é o ato de propagar algo. "Propagar" tem vários significados: "espalhar", "divulgar", "publicar", etc., mas com o intuito de promover o que está sendo publicado ou divulgado. Em termos mais simples: a publicidade de um produto informa ao público que o produto existe no mercado e a propaganda do mesmo busca convencer o consumidor sobre as vantagens que o produto tem para ele. Numa redação de publicidade e propaganda, unem-se as duas coisas.
Como se pode observar, as regras para a redação não mudam muito. O tipo de texto é que tem que ser bem elaborado para cada finalidade. Mesmo com as exigências do mundo atual, em que há a necessidade do imediatismo das mensagens via e-mail, WhatsApp, Messenger, etc., nos casos mais específicos - relações de trabalho, etc. - os padrões de redação precisam permanecer sendo aqueles de sempre. Os tipo de textos podem e devem ser modificados, usando-se termos mais modernos, mas sem perder o bom nível de formalidade. 
Enviar uma mensagem com finalidade de trocas de informações relacionadas a atividades de trabalho e profissionais em geral, para solicitar informações a uma empresa, um órgão público, etc., não é o mesmo que enviar uma mensagem qualquer para amigos ou familiares. Há a necessidade da preservação do bom senso. Ao fazer uma redação, o autor deve lembrar que um de seus objetivos é enviar informações através de um texto. Portanto, ocorre aí uma função referencial: a função informativa. Ela é a essência da comunicação. Por outro lado, as informações não são as únicas razões da redação. Elas são apenas as bases para a razão principal: a finalidade do envio da mensagem. Isto torna o cuidado com a linguagem usada extremamente necessário. 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A Eficiência, a Eficácia e a Efetividade

Uma redação eficiente
é uma boa redação,
mas precisa ser melhor.

O eficiente é bom, o eficaz é necessário. Isto quer dizer que uma redação eficiente é uma boa redação, mas uma redação eficaz é uma ótima redação. Em outras palavras: "eficiência", "eficácia" e "efetividade" são níveis diferentes. Há dicionários que apresentam essas três palavras como se fossem sinônimas. Entretanto, cada uma delas tem um significado bem distinto. Uma coisa eficiente é algo que funciona, uma coisa eficaz é algo que pode obter resultados melhores e uma coisa efetiva é algo que garante resultados. Em economia, a eficiência é a relação entre os resultados obtidos e os recursos pelos quais eles são conseguidos e a eficácia representa a relação entre o efeito das ações e os objetivos pretendidos de modo que essas ações garantam sucesso. A efetividade pode representar um resultado ótimo, bom, ruim ou péssimo.
"Efetividade" nem sempre significa sucesso. Como se percebe claramente, a palavra tem relação com "efeito", e este pode variar de excelente a desastroso. Portanto, o que é efetivo nem sempre é eficaz ou eficiente. Para entender melhor essa diferença, recorremos à física, disciplina que nos informa que a eficiência ocorre quando, para alguma coisa melhorar, outra coisa tem que piorar. Numa empresa, seria o sucesso de um departamento à custa do declínio de outro. A eficiência ocorre quando o resultado é obtido de forma rápida enquanto a eficiência pode significa um resultado um resultado um pouco mais demorado, mas também mais qualificado e duradouro. Numa organização, um funcionário eficaz é mais importante do que um funcionário eficiente. 
Isto funciona da mesma maneira quando você faz uma redação. Dependendo da forma como você escreve, ela pode ser ruim e, por isto, ser reprovada; pode ser eficiente (boa, mas não suficientemente boa) ou pode ser eficaz (uma excelente redação). Isto dependerá do seu grau de comunicabilidade. Eis por que é necessário que, ao redigir, você siga determinadas regras. Cada pessoa tem um estilo de texto que lhe é peculiar, mas "estilo próprio" não significa que você possa escrever como quiser. A linguagem usada não pode ser formal nem informal demais e tem que ser adequada para a finalidade a ser obtida, a categoria de leitores a quem ela será dirigida, expondo os detalhes necessários e excluindo os desnecessários. 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

"Internetês" Prejudica Capacidade de Redigir Corretamente

Meu conselho:
nunca use 

o "internetês".

Talvez você ache que isto é um exagero, mas a verdade é que o "internetês" está prejudicando seriamente a vida de muita gente que o usa. Os hábito adquiridos na comunicação através das redes sociais e de bate-papos como o WhatsApp e o Messenger. No Facebook, a rede social online mais usada no mundo, é o que mais se vê como forma de comunicação.
Não estou propondo uma proibição quanto ao uso do "Internetês" na Internet. Eu nem tenho tal direito. Isto seria uma postura ditatorial de minha parte. Tenho que respeitar o direito das pessoas usarem na Internet o tipo de linguagem que quiserem, desde que seja sem palavrões e ofensas: se você quer ser respeitado, você também tem que respeitar todas as outras pessoas e se comportar de forma a merecer o respeito que quer delas. O que estou propondo é um conselho.
No "internetês", ao invés de digitar as palavras corretamente, as pessoas resumem cada palavra em duas, três, no máximo cinco letras. Há situações ainda piores: palavras com poucas letras são digitadas com mais letras do que elas possuem quando digitadas corretamente, e portanto, ortograficamente erradas. É o caso de "não", que muitos usuários das redes sociais digitam como "naum". Pode parecer exagero dizer isto, mas a realidade é que, por causa do uso muito frequente desse tipo de "linguagem", muita gente está esquecendo como as palavras devem ser escritas corretamente. Resultado: quando têm que se comunicar através da escrita formalmente ou com equilíbrio adequado entre a formalidade e a informalidade, isto prejudica a comunicabilidade.
Dizem que no "internetês" são usadas muitas "abreviaturas". Na verdade, o que se usa na "linguagem"  mais popular da Internet são abreviações. A abreviatura é um recurso convencional para representar em poucas letras nomes de estados, entidades ou organizações formal e informalmente já reconhecidos por meio desses símbolos. Exemplos:
  • ES - estado do Espírito Santo
  • MG - estado de Minas Gerais
  • INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social
  • PM - Polícia Militar

As abreviações são sempre informais. São as reduções de quaisquer palavras em poucas letras, não reconhecidas como corretas porque não são convencionais e muitas são simplesmente inventadas pela própria pessoa no momento em que as digita. Por serem tão informais, não podem ser usadas em redações escolares, nas provas como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) ou em vestibulares, nem em comunicações empresariais e profissionais. Isto ocorre porque seu uso inviabiliza a comunicação.
A escrita correta continua sendo muito importante para o sucesso profissional e para a preservação do bem estar social. Escrever corretamente não é um ato de pedantismo. Ao contrário, é uma das melhores formas de ajudar a preservar boas relações entre as pessoas, entre organizações, entre organizações e pessoas, etc. A escrita correta sempre facilita entendimentos enquanto o "internetês" sempre gera dúvidas quando quem envia a mensagem usa tais abreviações. 
A regra é simples: se a pessoa que escreve se acha com o direito de escrever como quiser, a pessoa que lê o que ela escreveu tem o direito de interpretar o que está escrito como quiser, mesmo que a interpretação não seja aquela que o autor do texto desejava. As palavras e as expressões escritas e usadas corretamente nunca deixam dúvidas para quem as lê, e isto estabelece a comunicação necessária. É claro que você pode continuar se expressando na Internet como quiser, mas insisto neste conselho: quanto mais você se habituar a digitar as palavras corretamente, melhor será para você mesmo. Sempre.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A Importância da Obediência às Regras Gramaticais na Redação

As regras gramaticais
facilitam a comunicabilidade.

Esse assunto já foi exposto por mim em outros artigos no Redafácil, mas quando eu observo certas inconveniências linguísticas cometidas nas redes sociais online, imagino que muita gente, principalmente estudantes, as cometem frequentemente também em redações nas provas. Por isto, para mim, não chega a ser surpreendente o fato de que as piores notas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) são sempre relacionadas às redações - exatamente o quesito mais importante da prova, já que revela a capacidade ou incapacidade de comunicação do aluno. Quem usa palavras inadequadamente na escrita obviamente comete o mesmo erro quando fala formal ou informalmente. 
Não é necessário ser especialista em linguística nem catedrático(a) em língua portuguesa, mas é preciso ter um bom domínio das necessidades mínimas para o uso de uma linguagem minimamente correta e adequada para cada situação. Nestes termos, quanto maior for o domínio sobre conhecimentos gramaticais, melhor será para a pessoa, não só para obter boas notas nas provas, mas para obter sucesso na vida. Num comentário no Facebook, uma pessoa usou a expressão "pessoa muito errante" para se referir a uma pessoa que, segundo ela, comete muitos erros na vida. "Errante" significa "nômade", "ser humano ou outro tipo de animal (humanos também são animais) que muda constantemente de um local para viver em outro". Numa redação, numa entrevista, num discurso, erros como este podem dificultar o entendimento da mensagem para quem a lê ou ouve. Palavras com significados equivocados modificam o sentido da mensagem.
Isto faz com que as palavras sejam necessariamente usadas de acordo com o contextos e escritas conforme as regras gramaticais para evitar, tanto quanto possível, qualquer margem de erro e de possibilidade de interpretação equivocada por parte do leitor. Lembre-se que numa prova o "leitor" será exatamente a pessoa que analisará a redação. A nota que ele dará dependerá muito da interpretação dele. cabe a quem a escreve a obrigação de evitar todas as possibilidades de interpretação equivocada. Com muita propriedade, um(a) estudante que preferiu não revelar seu nome escreveu num comentário: "Eu acho que é muito importante você ter um conhecimento mais do que razoável e superficial da gramática, e não só no estudo do inglês - idioma que eu estudo. Em qualquer idioma, a gramática nos faz entender a composição e o sentido das palavras e facilita nossa produção e interpretação de textos. As regras de escrita e gramaticais em geral variam muito de um idioma para o outro, mas o estudo da gramática nos ajuda muito a melhorar nossos textos."
O que chamamos "gramática" é o conjunto de regras e prescrições que determinam o uso considerado correto do idioma na fala e na escrita. Esse conceito, por si só, já justifica a importância dessas regras para para a eficácia da comunicação. Neste ponto, é importante lembrar que "eficiência" e "eficácia" são coisas diferentes: "eficiência" é a forma de obter bons resultados e "eficácia" é a capacidade de obter resultados bem melhores. Uma pessoa eficiente é alguém que faz algo muito bem feito, mas uma pessoa eficaz é a pessoa capaz de fazer muito melhor. Se você se preocupa em manter sua obediência às regras gramaticais, suas chances de se tornar cada vez mais eficaz e obter mais sucesso do que os apenas eficientes se tornam maiores.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A Redação no Enem em 2017

O que será exigido
na prova de redação 
no Enem este ano?


O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deste ano será realizado nos dias 5 e 12 de novembro. Como acontece em todos os anos, a aproximação das datas das provas faz aumentar a preocupação de seus participantes quanto ao que será exigido em relação às redações. O mais importante é estar atento quanto aos temas que são possíveis: os principais assuntos relacionados à política, a problemas sociais, etc., e que estão em evidência na mídia. Portanto, neste caso, meu conselho é o de sempre: assistam aos telenoticiários, leiam jornais impressos e online, revistas atualizadas, etc., tanto quanto puderem. Assistam  pela televisão e ouçam pelo rádio também reportagens, entrevistas e debates sobre todos os assuntos.
Quanto à forma como você deve redigir seu texto na prova, o mais importante é você saber que ele tem que ser dissertativoargumentativo e tão corretamente escrito quanto o autor da redação puder conseguir. Quando dizem que "o mais importante é que se entenda o que o aluno quis dizer", é ainda mais importante lembrar que é exatamente por isto que uma redação muito bem feita é necessária. "Redação muito bem feita" é redação com palavras ortograficamente corretas, bem adequadas ao contexto, paragrafação muito bem elaborada, etc.
O principal objetivo das redações no Enem é fazer com que os estudantes demonstrem sua capacidade de domínio sobre a escrita formal. Isto requer domínio sobre linguagem culta e linguagem coloquial. Eles terão que demonstrar também que compreendem a proposta de redação - isto é, o tema sugerido ou exigido - e por isto eu digo que é preciso que frequentemente leiam jornais, revistas, assistam a reportagens televisivas, etc. Isto é necessário para que eles sejam capazes de organizar, selecionar e interpretar corretamente as informações e os fatos e criar fundamentos para seus argumentos. Para ler mais "dicas" sobre isto, clique aqui

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A Redação em Endomarketing

Numa empresa,
tudo tem que ter modificações constantes,
principalmente as formas de comunicação.
A linguagem 
precisa ser moderna
sem deixar de ser formal.


Todas as empresas, sejam quais forem seus ramos de atividade e seus portes (das micro às mega empresas), têm que se adaptar às novas tendências exigidas pelas mudanças que ocorrem no mundo. Ou seja: seus gestores e funcionários têm que estar sempre preparados para adotarem mudanças de comportamento, de hábitos rotineiros e principalmente nas formas de se comunicarem. A globalização avança num processo aparentemente infinito e que, à medida em que o tempo passa, ganha mais velocidade. Isto traz mudanças tecnológicas principalmente nos processos de informação e comunicação. Quem não se adaptar a essas mudanças aumenta seus riscos de ficar fora do mercado de trabalho. 
A principal função da comunicação empresarial é facilitar ações relacionadas ao que é transmitido, isto é, por meio de trocas de informações internas e externas. Por isto, principalmente quando a comunicação é feita por escrito, a modernização da linguagem se faz necessária, mas a preservação da linguagem objetiva, clara, mas ao mesmo tempo mantendo-se certa formalidade, também. Informalidade não é a mesma coisa que modernização. A variação da linguagem tem que estar de acordo com o contexto, a situação e as posições - inclusive hierárquicas - de quem envia e de quem recebe a mensagem. Esse processo de comunicação interna nas organizações se chama endomarketing, palavra que significa marketing interno.
Os leigos costumam confundir "marketing" com "propaganda". Em termos comerciais, pode-se dizer resumidamente que a propaganda é a informação sobre a existência de um produto ou serviço à disposição de consumidores. O marketing é bem mais que isto: é um processo que determina quais são os produtos ou serviços com mais chances de despertar interesse dos consumidores e quais são as estratégias mais adequadas para a promoção do produto ou serviço, as vendas e a preservação do negócio. Aí, entra em cena o "marketing pessoal".

O marketing pessoal é algo tão importante que não é exagero dizer que sua profissão e sua sobrevivência dependem dele. "Marketing pessoal" é tudo que você veste, como você se senta a uma mesa ou em qualquer outro lugar, o que você faz ou diz em qualquer situação. Enfim, é como você se comporta de uma maneira geral, inclusive - e até principalmente - nas redes sociais da Internet. Atualmente, para conseguir emprego ou se manter nele, ou mesmo para conseguir sobreviver trabalhando por conta própria, a comprovação da capacidade profissional é muito importante mas não é suficiente. Tanto os empregadores como os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes quanto à conduta moral e social das pessoas, considerando isto mais importante do que a habilidade e a experiência profissionais.
A forma como você se comunica com as pessoas diz muito sobre seu marketing pessoal. No ambiente de trabalho isto pode tanto lhe ajudar a conseguir uma promoção na empresa quanto pode contribuir para sua demissão. Uma palavra ou uma expressão usada fora do contexto pode causar interpretações equivocadas certamente causará a segunda hipótese. Portanto, numa redação empresarial, seja para comunicação interna ou externa, é importantíssimo saber empregar as palavras e expressões corretas e mais adequadas. Para isto, o autor da redação precisa considerar a importância do objetivo da modernização do estilo redacional e da linguagem a ser usada, da função estratégica da redação, da cultura da empresa, do aspecto motivacional, da circulação de documentos empresariais, dos perigos representados por documentos mal escritos, dos cuidados extremos para evitar conflitos internos, etc.
O sucesso de toda estratégia de planejamento depende principalmente da comunicação empresarial. Isto é o suficiente para justificar a necessidade de tanto cuidado na redação. Seus objetivos principais são melhorar a imagem da empresa (mesmo quando esta já detém uma boa imagem) e garantir os resultados necessários para o sucesso do planejamento. No entanto, isto não quer dizer que a redação tem que conter apenas informações favoráveis a respeito da empresa. Num mundo em que a concorrência está cada vez mais forte e em que os avanços tecnológicos, há que se considerar também as mudanças no público-alvo. Em suma, o funcionário precisa saber que de sua forma de se comunicar interna e externamente depende a sobrevivência da empresa, o que equivale a dizer que dela dependem a preservação de seu emprego e sua própria sobrevivência. Eis a razão pela qual a linguagem na redação empresarial precisa ser constantemente modernizada sem deixar de ser formal e, ao mesmo tempo, sucinta, clara e objetiva. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A Semântica na Redação

É importante
relacionar os símbolos
com seus significados
corretamente.

No livro "O Código Da Vinci", de Dan Brown, o personagem principal, Robert Langdon, foi identificado como um simbologista. Um simbologista é um especialista em estudos sobre os símbolos e seus significados. Ou seja: um conhecedor de semântica.
Na verdade, a semântica é algo que praticamos todos os dias sem que nós mesmos percebamos. É a forma como relacionamos os símbolos que utilizamos com os significados que queremos lhes dar enquanto damos informações ou nos comunicamos com alguém. Há vários tipos, mas a que usamos quando falamos ou escrevemos é a semântica linguística. 
Em todos os idiomas, a semântica usada na fala e na escrita - semântica linguística - inside sobre a relação entre as palavras, as frases e todos os demais símbolos (acentos, pontos, vírgulas, etc.) e sua denotação. A denotação é o uso de palavras em seu sentido correto. Portanto, isto exclui as metáforas, que são palavras ou expressões usadas com significados diferentes dos originais. No Redafácil, há artigos com explicações mais detalhadas sobre as metáforas. 
Isto quer dizer que a semântica linguística estuda os significados usados numa linguagem. Neste caso é importante lembrar que linguagem não é o mesmo que idioma. A linguagem é a forma que escolhemos para nos expressarmos em qualquer idioma através da fala, da escrita ou por meio de sinais. 
A semântica linguística se contrapõe à sintaxe. A semântica se refere ao que as palavras, as frases, etc., significam e a sintaxe se refere às estruturas e aos padrões formais do modo como as palavras, as frases, etc., e seus significados devem ser empregados. Para entender isto, recomendo que você leia a postagem anterior a esta.
Numa redação, a semântica linguística pode ser formal, de enunciação (argumentativa) ou as duas coisas ao mesmo tempo. É formal no que se refere à interpretação de linguagem natural e formal para captar vínculos entre as palavras, as frases e todos os símbolos e entre os símbolos e seus respectivos significados. No entanto, não deve ser confundida com a lógica, que é uma área da sintaxe. 
A semântica de enunciação se refere à linguagem para enunciar nossos pensamentos, nossas opiniões, etc. Para justificar nossas opiniões, precisamos expor argumentos. Por isto, este tipo é também conhecido como semântica argumentativa
Há várias divisões e subdivisões da semântica e, especialnente, da semântica linguística. Porém, para a finalidade deste artigo, creio que estas informações são suficientes. Em caso de dúvidas, por favor, enviem suas perguntas. Elas serão respondidas tão logo quanto for possível.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

"Escutar" e "Auscultar"

Um médico auscultando um paciente
São verbos correlatos, 
mas com significados diferentes. 

Lendo uma redação de uma estudante, percebi que ela usou a palavra "auscultar" dando-lhe o mesmo sentido de "ouvir". Numa prova, ela teria perdido pontos por usar a palavra com significado equivocado, embora tenha sido louvável sua tentativa em mostrar que sabe da existência de palavras pouco usadas em nosso dia-a-dia. Penso também na possibilidade dela ter feito isto para que eu fizesse tal observação e lhe ensinasse o significado correto, pois é uma palavra muito usada na medicina e em alguns casos jurídicos.
Toda redação deve ser feita com o uso de linguagem mais adequada para seu objetivo. No Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) ou num vestibular, a redação não deve ser informal nem formal demais. Entretanto, a demonstração do conhecimento sobre algumas palavras e expressões que não fazem parte do seu dia-a-dia mas começam a surgir com certa constância na mídia indicam que você está tentando acompanhar atentamente os novos fatos. Isto é muito importante.
No Brasil, principalmente por causa dos fatos políticos recentes, a palavra auscultar tem sido muito empregada ultimamente em debates e entrevistahentrevistas sobre corrupção. Porém, talvez por ser muito parecida com escutar - quanto à pronúncia e à escrita - algumas pessoas confundem seus significados com os desta. Em primeiro lugar, saiba que escutar não é o mesmo que ouvir. Escutar é estar consciente do que está ouvindo, ouvir com a mais plena atenção, levar em consideração conselhos e sugestões.
Auscultar significa investigar algo com profundidade e da maneira mais apropriada possível para evitar erros de interpretação. Quando dizemos que o médico auscultou o paciente, estamos dizendo que o médico fez o exame mais detalhado possível para chegar a um diagnóstico correto. Na maioria dos casos o verbo representa o ato de escutar os sons vindos de um órgão (por exemplo,  o coração) do paciente com a devida atenção durante a atividade médica. Em termos jurídicos, o verbo auscultar significa analisar corretamente os casos para que sejam evitados possíveis erros.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Princípios Básicos da Redação de Correspondência

Importante:
As regras para redações via Internet
são as mesmas regras para redações no papel.
 
A correspondência,
neste caso,
não é simplesmente
um relacionamento entre pessoas.


Já publiquei aqui vários artigos sobre estes tipos de redação, que inclui redações oficiais, comerciais, etc. O problema quanto a isto é que se eu relatasse todas as características importantes sobre as redações de correspondência num mesmo artigo, o texto seria muito extenso, e a leitura, cansativa. Há, no entanto, que se destacar certos princípios que as diferem de outros tipos de redação, mesmo quando a correspondência se dá através da Internet. É preciso observar, por exemplo, que, quando se redige qualquer tipo de correspondência, alguns princípios quanto à mensagem, à linguagem, às formas de tratamento, a modelos padronizados mas não impedidos de serem adaptados, e ao endereçamento. Neste caso, "correspondência" não é apenas um relacionamento entre duas ou mais pessoas. É também o modo de organizar a redação. A desconsideração dessa organização causa insuficiência de informações e, consequentemente, de comunicação. Esta tem sido a principal causa de pedidos recusados ou indeferidos, prejuízos econômicos, vários tipos de mal-entenfidos, etc.
Para evitar tais problemas, s redação precisa ser planejada. O conteúdo da mensagem precisa ser bem definido antes do texto ser escrito. O remetente precisa ter ideias claras do que quer dizer ao destinatário. Por isto elas devem estar de acordo com uma sequência lógica e, em alguns casos,  até cronológica.
Isto significa que, mesmo nas relações via Internet, o estilo da redação deve conter clareza, concisão, precisão, polidez, harmonoa e correção. Portanto, mesmo sendo uma correspondência via Internet, é preciso manter a estrutura do texto. Nas cartas particulares, que também são correspondências, a linguagem pode ser informal, mas um documento oficial ou comercial necessita ter um estilo útil, direto, sem muitos apelos para aspectos afetivos. As cartas e os documentos comerciais precisam de um estilo formal porque a mensagem precisa ser tão clara e, ao mesmo tempo, tão impessoal quanto for possível.
Como conclusão, posso dizer isto: o destinatário precisa entender o que o remetente quer dizer. Isto significa que o autor da redação precisa conhecer o sentido exato de cada palavra usada por ele para escolher as que revelam suas ideias com mais clareza. Isto evitará desentendimentos.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Readapte seu estilo de redação com bom senso.

O avanço de tecnologias
causa mudanças na linguagem,
mas o bom senso
tem que prevalecer.


O número de pessoas que acessam o Redafácil duplica de uma semana para outra. Isto tem dois significados positivos: além dos leitores que acham que têm dificuldades em redação, há os que têm bons níveis mas estão interessados em melhorá-los sempre. São pessoas que sabem que os avanços da globalização mundial e das tecnologias em geral levam às necessidades de mudanças nos processos de redação. Isto acontece porque os avanços tecnológicos incluem principalmente os processos de informação, nos quais a redação assume funções cada vez mais importantes.
Todos esses avanços promovem inevitáveis mudanças nas linguagens falada e escrita. São adaptações exigidas pelas novas necessidades que surgem constantemente num mundo em constantes transformações políticas, sociais, etc., que exigem de todos a capacidade de nos comunicarmos de forma cada vez mais dinâmica, mas tendo o bom senso de manter a clareza nas informações faladas e escritas. 
A comunicação é uma troca de informações. Ela só se consolida como comunicação de fato quando se confirma que as informações dadas pelas pessoas envolvidas no processo são comprovadas como bem entendidas. As novas tecnologias - especialmente as de informação (TI) - trazem o surgimento de novas palavras e, com o tempo, até modificam os significados de outras já existentes. Novas palavras trazem novas expressões e representam mudanças nos vocabulários informal e formal. Entretanto, a necessidade cada vez maior de uma comunicação mais rápida também causa a necessidade de maior clareza possível nas informações. Essa necessidade de readaptação acentua outra: o bom senso de uso da escrita correta. A mensagem tem que ser dinâmica e sucinta. Quanto mais correta for a escrita, mais clara e dinâmica será a mensagem. 
Esta necessidade de uma escrita tão correta tem muito a ver principalmente com certos objetivos e com o tipo de público ao qual ela é dirigida. Numa rede social como o LinkedIn, por exemplo, esse cuidado é extremamente necessário. O LinkedIn é um site para relacionamentos estritamente profissionais; portanto o uso do "internetês" tem que ser evitado. 
A "nova linguagem da Internet" se popularizou em literalmente todas as redes sociais, chats, etc. Entretanto é também um recurso usado por pessoas que usam as abreviações por não saber escrever algumas palavras corretamente. Num site de relacionamentos profissionais, põe em dúvida o grau de comunicabilidade de quem o usa. 
É possível ser sucinto e claro numa informação sem abreviar palavras. Além disto não há justificativas para substituir "porque" por "pq" ou "não" por "n". O ato de digitar cinco ou quatro letras não leva um tempo muito maior do que a digitação de uma ou duas. Outra vantagem ao digitarmos as palavras corretamente:
Se você digitar "pq eles n entendem", muita gente entenderá a mensagem. Entretanto, se você digitar "porque eles não entendem", qualquer pessoa que ler a mensagem a entenderá. 
Se isto é possível numa mensagem curta, é fundamental numa redação mais complexa. Quanto mais você preservar o hábito de escrever ou digitar corretamente, menores serão suas possibilidades de errar quando o uso das palavras corretas for necessário. Além disto, basta seguir a estrutura recomendada na ilustração. Na introdução, um ou dois parágrafos com três ou quatro frases cada um já serão suficientes para preparar o leitor para o que ele lerá. O desenvolvimento pode conter cinco ou seis parágrafos com seis frases ou pouco mais em cada um. A conclusão é sempre uma resposta à pergunta: "O que se deduz de tudo isto (o 'isto' se refere ao tema da redação)?".
Eis por que mesmo numa postagem num blog, num e-mail, a redação precisa ser absolutamente correta quanto à escrita. Para o leitor entender a conclusão, ele terá que entender todo o texto. Palavras abreviadas podem dificultar o entendimento. Quando isto acontece, a comunicação não acontece.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Técnica, estilo ou tipo de redação?

O estilo de redação
é popularmente mais conhecido
como
"jeito de escrever".

Quando o assunto é redação, muitos estudantes costumam confundir "técnica" com "tipo" ou "estilo". Queiram ou não, eles precisam saber que as redações são atividades que terão que ser realizadas em vários momentos em suas vidas. Para isto recomendo que mantenham obediência ao que determinam as orientações básicas publicadas em vários artigos no Redafácil.
Em redação, não existem técnicas estabelecidas. Como tudo que há na vida, a linguagem escrita passa por intermináveis processos de evolução. Portanto, o que geralmente é chamado "técnica de redação" é uma orientação básica para auxiliar no desenvolvimento de redações. 
Isto quer dizer que as técnicas de redação são flexíveis. Precisam ser. Se não fossem, a evolução não ocorreria. Por isto, ao invés de se manter técnicas pré estabelecidas, deve-se atualizar os conhecimentos sobre as regras gramaticais, que são frequentemente readaptadas por causa do avanço do tempo e da finalidade da redação. 
Para ser bem entendida por quem a ouve, a narração de uma história ou de um fato precisa seguir a tradicional sequência "começo-meio-fim". O mesmo acontece nos casos de redações. Se a redação for, por exemplo, um requerimento, o começo-meio-fim é a melhor forma para justificar o que está sendo requerido. Nas redações exigidas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e em vestibulares, que geralmente são dissertativas-argumentativas, este é sempre o melhor processo para desenvolvê-las. 
O que geralmente chamam de "técnica de redação" é uma forma estabelecida como se fosse uma regra para se expor ideias ou informações por escrito. Na verdade isto diz respeito às estruturas das frases, às ortografias das palavras e à aplicação correta das regras gramaticais. Não se trata exatamente de uma técnica, e sim de orientações que permitem ao autor da redação aprimorar sua capacidade de redigir. 
Em suma, a técnica é um conjunto de procedimentos. Numa redação, esses procedimentos se relacionam à ortografia, à escolha das palavras mais adequadas, etc. O estilo é a maneira que a própria pessoa desenvolve para escrever. Em linguagem menos formal, o estilo é o  "jeito de escrever" de cada pessoa.

terça-feira, 31 de maio de 2016

A Coesão e a Coerência numa Redação

Há estudantes
que confundem
"coesão" com "coerência".
Isto dificulta
o desenvolvimento na redação. 


Mesmo em situações em que uma relação não precisa ser muito formal, um certo grau de formalidade sempre se faz necessário. "Linguagem moderna" não é linguagem com gírias ou com palavras comuns entre os jovens em seu dia-a-dia. O que verdadeiramente se chama linguagem moderna é a necessidade do uso de palavras corretas que surgem no decorrer do tempo, sendo muitas delas relacionadas aos avanços tecnológicos. Com isto, os estudantes e as pessoas em geral precisam se familiarizar com as diferenças dos significados de palavras como "informação", "informatização" e "informática"; dos verbos "informar" e "informatizar", etc. Isto quer dizer que a coesão e a coerência são duas coisas importantíssimas em qualquer tipo de redação. 
Talvez o leitor já queira, a este ponto, saber quais são as diferenças entre as duas coisas, mas é melhor saber antes por que essas diferenças são importantes. Isto está muito relacionado às constantes vezes em que estudantes, na tentativa de demonstrar conhecimentos de palavras corretas, mas incomuns no dia-a-dia, empregam-nas em suas redações com sentidos nem sempre corretos ou sem combinação com outras palavras. Essa combinação é extremamente necessária para que o autor da redação comprove seu domínio sobre a estrutura linguística, tendo o cuidado de não usar uma linguagem formal nem informal demais.
Redação é uma arte. Cada ser humano tem talentos específicos para determinados tipos de arte como a música, a pintura, o cinema, etc. Toda arte é uma forma de cada pessoa expressar suas emoções, contar histórias reais ou fictícias e revelar sua cultura através de valores estéticos. Os outros tipos de arte dependem muito dos talentos de cada um, mas o domínio sobre as artes da oratória e da escrita é necessário a todas as pessoas porque são elas que nos dão as condições mínimas necessárias para realizarmos em nosso dia-a-dia algo extremamente necessário para a nossa sobrevivência: a comunicação. 
Eis aí a importância da arte da redação. Toda arte destaca a estética. No caso de uma redação, porém, a estética não se refere à beleza pura e simplesmente, mas à beleza do equilíbrio entre as palavras para facilitar ao leitor a compreensão do texto. 
Para entender como isto é importante, compare uma redação - qualquer redação - ao Universo. Suponha que cada palavra seja um astro, cada frase seja uma constelação e cada parágrafo seja uma galáxia. No Universo, cada astro se comporta e se movimenta em conformidade com todos os outros para que todo o Cosmos se mantenha no melhor nível de equilíbrio possível. Numa redação é preciso ocorrer a mesma coisa: cada palavra tem que estar em consonância com todas as outras da mesma frase, cada frase tem que estar em conformidade com todas as outras no mesmo parágrafo e cada parágrafo tem que estar em conformidade com todo o texto. Isto é o que se chama coerência. 
A coesão é relacionada ao uso gramaticalmente correto das palavras e das frases. Mesmo que elas sejam escritas corretamente, faltará a coerência se nãwo estiverem corretamente combinadas. Segue abaixo um exemplo de palavras subsequentes com coesão mas sem coerência. 
- Não pude ir trabalhar hoje. Meu primo chegou ontem. 
A mensagem acima tem coesão porque está escrita corretamente, mas não tem coerência porque faltam palavras que expliquem o que a vinda do meu primo tem a ver com minha falta ao trabalho. Em suma, "coesão" é a forma gramaticalmente correta da escrita e "coerência" é a combinação adequada entre as palavras, entre as frases e entre os parágrafos em todo o texto. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Redação Acadêmica - parte I: O Rigor do Conteúdo Técnico

A redação acadêmica
é uma redação descritiva
com necessário rigor técnico.




Como outros tipo de redação, a acadêmica exige uma linguagem formal e absolutamente precisa. A diferença principal é que é necessário também o rigor técnico. Não poderia deixar de ser assim, já que seu objetivo principal é comprovar conhecimentos técnicos ou científicos. Para isto o autor necessita adotar procedimentos importantes e se manter atento aos que precisam ser evitados. 
"Acadêmico" é tudo que se relaciona a conhecimentos adquiridos em instituições de ensino, especialmente as de nível superior. Isto significa que a redação acadêmica precisa conter processos relacionados à produção e transmissão de conhecimentos incluindo resultados de pesquisas e extensões reconhecidos formalmente como específicos e comprobatórios desse conhecimento. 
Também como em qualquer outro tipo de redação, acadêmica deve começar por uma apresentação seguida de uma demonstração e finalizada com uma conclusão. Essa demonstração é uma descrição para divulgar, defender ou contestar ideias e conceitos com base em conhecimentos próprios. 
Isto faz com que o texto acadêmico tenha que revelar não somente o conhecimento, mas principalmente o processo de conhecimento. O resultado da pesquisa, a ideia e a dedução do autor têm que ser tornados públicos, senão seus valores serão perdidos em pouco tempo. 

Na próxima postagem: alguns tipos de redação acadêmica. 





quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A Redação Empresarial Hoje

1 - Redação empresarial.
2 - Redação empresarial necessária atualmente.
As necessidades de mudanças nas empresas
trazem necessidades de mudanças
nas redações empresariais.


Sabemos que no mundo dos negócios as mudanças tem que ser contantes. Com o avanço do tempo, a concorrência no mercado se torna cada vez mais acirrada. Isto provoca a necessidade de novas adaptações da empresa, mas para isto são necessárias constantes novas mudanças de atuação de cada funcionário. Ou eles se adaptam às novas necessidades ou suas função perderão sua importância em relação ao que a empresa necessita para se manter no mercado. Por isto, há necessidade de mudanças constantes nas redações empresariais.
É principalmente na forma de se comunicar que os profissionais precisam inovar, e é claro que a forma de se comunicar por escrito não escapa a essa regra. É necessário que cada funcionário comprove sua capacitação para o exercício de suas funções e principalmente sua capacidade de usar com certa constância novas formas de se comunicar através de redações cada vez mais objetivas destacando as informações importantes e, ao mesmo tempo, eliminando as que não são necessárias. 
Memorandosdescrições técnicas e relatórios, por exemplo, são tipos de redações que seguem certos padrões para cumprir determinados objetivos, mas as formas sobre como reduzir palavras ou utilizar as mais adequadas para cada ocasião podem e devem ser mudadas. Haverá, com certeza, momentos em que isto será necessário, pois essas redações, assim como as cartas comerciais, além de fazer parte das atividades desenvolvidas dentro da empresa, auxiliam a melhorar a escrita. Elas representam a capacidade de melhorar constantemente a correspondência interna e externa e, portanto, de melhorar na mesma proporção as relações profissionais. Geralmente quem lê a mensagem recebida também está trabalhando e, por isto, provavelmente não tem muito tempo disponível para decifrar textos que não estejam devidamente claros e objetivos. Eis aí a razão pela qual cada redação deve ser feita de forma a atingir seus objetivos de maneira mais rápida: quem redige precisa estar atento às possíveis funções de quem a lerá e ao provável limite de tempo que essa pessoa terá para ler e, se necessário, responder à mensagem recebida. Pensando nesses detalhes, o profissional ajuda a criar uma imagem positiva da empresa e de si mesmo perante a empresa e a clientela.
A padronização dos tipos de documentos deve ser mantida. O que deve ser mudado é a forma da pessoa escrever tal como já foi esclarecido acima: eliminando informações e palavras desnecessárias e destacando as mais importantes. Ou seja: basta seguir os padrões já estabelecidos (por exemplo, as regras estabelecidas para uma carta comercial) e estar atento à necessidade da clareza e da precisão na redação. Essa precisão não dependerá de padrões, dependerá do grau de comunicabilidade do redator. É necessário o uso de linguagem formal e não excessivamente culta. Deve-se também ter o cuidado de não usar expressões hoje em desuso, pois elas podem inferiorizar a qualidade da mensagem.
Mesmo seguindo padrões estabelecidos sobre como se deve redigir um memorando, uma carta comercial, um curriculum vitae, etc., cada pessoa ainda manterá estilos próprios de escrita. Isto é inevitável. Entretanto, as formas como a pessoa usa as palavras e expressões, como as insere no contexto, etc., são coisas que podem e devem ser mudadas de acordo com o avanço do tempo, as novas necessidades e os novos objetivos a serem obtidos. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Evite os vícios de linguagem.

Os vícios de linguagem
devem ser evitados nas redações
por vários motivos.


Os vícios de linguagem são palavras, expressões e frases pronunciadas ou escritas de forma inadequada, podendo causar deturpações nas mensagens que a pessoa que fala ou escreve pretende transmitir. Nas redações, esses vícios causam três problemas principais: além de dificultarem o entendimento a quem as lê, a pessoa que as escreve usa palavras desnecessárias como as dos exemplos da ilustração, o que causa a impressão de que ele quer encher o espaço da redação com essas palavras excedentes, e ainda há o fato de que elas comprovam dificuldade quanto à comunicabilidade do autor. 
Observando os exemplos na ilustração, podemos verificar claramente como os casos como estes podem ser corrigidos e como a maneira correta de se expressar é até mais fácil do que essas formas infelizmente tão utilizadas até nos telejornais. 
  • Ao invés de "estou entendendo", basta dizer "entendo". 
  • "Estarei transferindo" é uma forma errada de se expressar porque a expressão contém dois verbos em tempos distintos: o verbo "estar" usado como verbo auxiliar sem necessidade e, além disto, no futuro enquanto "transferir", como verbo principal, está no gerúndio. Isto é um erro crasso em qualquer idioma.
  • A mesma situação ocorre em "estarão lhe ajudando". Basta dizer "lhe ajudarão".
  • Em "Você poderia ficar aguardando", são usados três verbos para expressar o que pode ser dito através de dois: "Você pode aguardar."
Erros absurdos como estes frequentemente são cometidos em telejornais. Com frequência ouvimos repórteres e apresentadores dizerem algo como "O governador irá inaugurar" quando basta dizer "O governador inaugurará"; "A presidente Dilma Rousseff estará fazendo um pronunciamento sobre...", bastando dizer "A presidente Dilma Rousseff pronunciará sobre...". Se você é jornalista ou estudante, ou seja qual for a profissão que você exerça, e costuma usar esses vícios de linguagem, fala um teste com você mesmo. Grave você mesmo falando desta forma e depois ouça a gravação. Você perceberá como é estar no lugar da pessoa que terá que ouvir essas coisas. 
Existem vários tipos de vícios de linguagem. Abaixo, estão citados os dois mais comuns em redações.
  • Ambiguidade.
    Também conhecida como "anfibiologia", torna incerto o significado da frase.
    Exemplo: "O patrão ofendeu o empregado e estragou seu dia."
    Isto pode causar ao leitor uma dúvida: o dia de quem? O do próprio patrão ou o do empregado? A mais provável é a segunda hipótese, mas a forma como a frase está escrita dá ao leitor o direito da dúvida. 
  • Barbarismo.
    Na grafia (como "hontem" em vez de "ontem"), na pronúncia (como "poblema" em vez de "problema"), na acentuação (como em "rúbrica" em vez de "rubrica"), nos significados das palavras (como quando se diz "tráfico" quando se quer referir a "tráfego"), na morfologia (exemplo: "cristões" em vez de "cristãos") e em erros que geram outra palavra em vez de serem apenas erros gráficos (exemplo: quando em vez de "antediluviano", que significa "antes do dilúvio", escreve-se "antidiluviano", que significa "contra o dilúvio").
Há muitos outros, mas são principalmente fonéticos. Como o objetivo aqui é referir-me principalmente aos que causam problemas em redações, os exemplos aqui citados são, por ora, suficientes. O mais importante para quem pretende melhorar seus níveis de redação nas provas é saber que deve-se usar uma linguagem que não seja formal demais nem excessivamente informal. Isto obriga a evitar, tanto quanto possível, vícios como os aqui citados, frases bíblicas, ditados populares, "chavões" de personagens e apresentadores de programas de televisão e outros recursos que só devem ser usados quando forem estritamente necessários. 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Evite Clichês, Palavras e Expressões Óbvias na Redação no Enem.

Palavras como
"imperdível",

gírias, 
provérbios,
trechos da Bíblia,
prejudicam a qualidade da redação.



Na verdade a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), como em qualquer outro tipo de prova, tem vários objetivos: verificar o domínio do autor quanto à ortografia e à gramática e, principalmente, sua capacidade de de provar que está bem informado sobre o tema proposto e sua condição de comprovar isto através de suas palavras de maneira formal. Portanto, se você gírias e palavras e expressões como "imperdível", ditados populares, trechos da Bíblia, etc., você está apenas repetindo o que muitas pessoas já disseram muitas vezes. Isto comprovará sua incapacidade de usar suas próprias palavras.
"Clichê" é isto. É também chamado "lugar-comum" ou "chavão". Os clichês são palavras e expressões que já foram tão usadas que estão desgastadas e como significado que deixa dúvidas tanto pela repetição de ideias como pel estereotipamento delas. "Estereotipamento" é o ato ou efeito de transformar algo em estereótipo, e "estereótipo" é uma ideia ou conceito sem fundamento adequado, limitado e nada original, repetindo apenas padrões preestabelecidos e nem sempre corretos. Alguns dos clichês mais usados ultimamente são "imperdível", "Fala sério!", "Quem vê cara não vê coração", "melhor ouvir isto do que ser surdo", "paradigma", "o companheiro Fulano", "como já foi colocado por Fulano", "Deus proverá", "está nas mãos de Deus", "frases feitas", "caixinha de surpresas", "caixa de Pandora", "encerrar com chave de ouro", etc. Tais palavras e expressões empobrecem o texto comprovam falta de imaginação. 
Pesquise redações que obtiveram as melhores notas no Enem em anos anteriores. Você perceberá que a maioria delas não contém palavras e expressões facilmente previsíveis, citam fatos históricos e científicos para relacionar as ideias e seus autores aproveitaram ao máximo as informações que eles tinham. Evite também outras coisas que já acontecem muito também quando usam linguagem formal: citações de pensadores famosos como Platão, Sócrates, William Shakespeare, etc. Isto deve ser evitado por dois motivos: além de serem frases e pensamentos já muito usados durante tantos anos, nem tudo que dizem que essas pessoas disseram realmente foi dito por elas. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O que são "recursos linguísticos"?

Há vários recursos linguísticos, 
mas é necessário
saber escolher
os mais adequados. 


Para isto, é muito importante que quem faz uma redação saiba o que é um recurso linguístico. Esses recursos são elementos diferentes tipos e gêneros textuais, mas é necessário ter o cuidado de observar a escolha mais adequada para o tipo de redação, o tema que será abordado e as ideias que o autor pretende propor. Escrever bem exige muito exercício, desenvolvimento de técnica e muita dedicação. Comete um grave engano quem pensa que, num concurso público, por exemplo, o nível de redação é menos importante do que a demonstração do conhecimento do cargo ao qual concorre. Neste caso, a redação, como acontece no vestibular e no Exame Nacional de Ensino Médio, tem o objetivo de revelar o grau de comunicabilidade do candidato. O melhor nível possível de comunicabilidade é fundamental para o desempenho de qualquer função no exercício de um emprego o mesmo de trabalho por conta própria. 
Para comprovar seu grau de comunicabilidade, tanto o participante do Enem como o de um vestibular ou concurso público precisam revelar domínio de recursos linguísticos. Redigir um texto de forma correta e ao mesmo tempo clara e objetiva é indispensável para o sucesso nas provas e na vida. Em primeiro lugar é preciso lembrar que "texto objetivo" não é o mesmo que "texto curto. Uma redação objetiva é uma redação que apresenta ideias de forma clara, concisa, bem definida. 
Uma coisa é certa: a dificuldade para escrever vem principalmente da falta de hábito da leitura. Quem lê pouco sempre escreverá mal. Bons escritores são sempre bons leitores porque, para escreverem bem, sempre leem muito. Se você acha que lê muito mas tem dificuldades em redação, é porque você não lê tanto quanto diz ou pensa que lê. Ler não é uma questão de apenas "gostar de ler", é um hábito muito necessário para todas as pessoas. Quem lê pouco, lê mal e escreve ainda pior. Não se aprendem recursos linguísticos através de um curso ou de uma disciplina exclusiva. Na disciplina "Língua Portuguesa", aprendem-se regras gramaticais, ortografia, etc., mas os recursos linguísticos são adquiridos e desenvolvidos através da convivência e da comunicação  com outras pessoas, de muita leitura e e também da preservação do hábito de escrever sempre que for possível. Por outro lado, em sala de aula, o professor tem a obrigação de pelo menos orientar os alunos sobre como escolher os recursos linguísticos mais adequados para determinadas ocasiões. Se o professor não faz isto, o aluno deve exigir que ele o faça.
Entre os muitos recursos existentes, há, por exemplo, a inclusividade. É uma técnica utilizada para distinguir pronomes pela qual a primeira pessoa do plural, "nós", apresenta duas formas: a inclusiva (eu e você; eu e vocês) e a exclusiva, na qual a pessoa que fala se insere mas exclui alguém. Para explicar isto de uma maneira mais fácil, digamos que a inclusiva seja "nós" e a exclusiva seja "nós outros". 
Há também o registro linguístico. É um tipo de linguagem seletiva para adaptar uma expressão a um determinado grupo de pessoas ou a uma determinada situação. Neste caso é preciso ter o cuidado de fazer as escolhas léxicas e sintáticas corretas dentro do tom de do grau de linguagem mais adequados, pessoal e principalmente formalmente. Na redação, a distinção entre a linguagem formal e a informal é fundamental para se obter uma boa avaliação numa prova - e na vida. Para entender melhor a necessidade de um bom nível de conhecimento desses recursos, leia aqui.