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quarta-feira, 14 de março de 2018

A Linguística Forense

A linguística forense
é a linguística
aplicada 
em processos 
de investigação. 

No artigo anterior, fiz uma crítica ao excessivo uso de termos jurídicos na comunicação jurídica cujos significados são desconhecidos pela maioria dos que não são advogados e não exercem funções na área de Direito. Neste artigo, a abordagem é quanto à comunicação forense. Para entender um pouco como ela se processa, recorre-se à linguística, surgindo um tipo de estudo específico chamado "linguística forense".
"Jurídico" é tudo que se refere a uma jurisdição. "Jurisdição" é o poder que o Estado detém para aplicar o Direito em certos casos para solucionar conflitos. "Forense" é o que se refere ao foro. Mesmo juridicamente a palavra "foro" tem vários significados, mas é usada principalmente para se referir a um determinado território ou uma determinada região onde é exercida uma jurisdição. "Linguística" é o estudo da linguagem, incluindo detalhes sobre a fala e a escrita. Portanto, "linguística forense" é o estudo da linguagem usada numa determinada região para fins jurídicos. 
Em termos mais simples, pode-se dizer que a linguística forense se aplica ao contexto investigativo. É usada em casos como os de chamadas de emergência, sequestros, resgates de sequestrados, denúncias de ameaças, análises de evidências de suicídios e de assassinatos, etc. Numa redação, o vocabulário e a ortografia são fatores que podem contribuir para a elucidação de um crime que ajudam o perito a detectar evidências quanto à faixa etária do autor, seu gênero (masculino ou feminino), sua opção religiosa, sua classe social, suas preferências em diversos aspectos, etc.