"Discurso"
é um texto
feito para ser lido
perante uma audiência.
é um texto
feito para ser lido
perante uma audiência.
Principalmente por estarem acostumadas a ouvir discursos políticos, muitas pessoas perguntam o que um discurso tem a ver com uma redação, já que o discurso é a mensagem falada e a redação é a mensagem lida. Na verdade o discurso é uma mensagem proferida por alguém perante uma audiência presencial (uma plateia ou pequeno grupo de pessoas) ou não presencial (através do rádio, da televisão, etc.). Pode ser improvisado (quando o discursante ou orador o profere sem se basear num texto) ou escrito (quando é lido ou cujo texto serve como base para o que é dito pelo orador). A redação não é um texto, é o processo através do qual se escreve um texto. Isto incluiu relatórios, peças de publicidade, notícias, cartas, requerimentos, ofícios, e todos os tipos de textos, cada qual com finalidades específicas. Entre estes constam os que são escritos para se tornarem discursos. O tipo de redação para estes textos é a redação discursiva.
Nas provas como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), concursos públicos, vestibulares, são exigidas redações discursivas. Isto não significa que as redações dos participantes serão lidas em público. Significa apenas que o objetivo é verificar a capacidade dos participantes produzirem textos qualitativos para se tornarem discursos ou servirem como base para eles. No Brasil, um grande problema quanto a isto é que os professoras de Língua Portuguesa raramente ensinam isto a seus alunos, e estes também raramente aprendem pelo menos as noções básicas de diferenças entre os tipos de discursos. O resultado disto não pode ser outro senão o alto índice de reprovação em redações em todos os tipos de provas.
O discurso, falado ou escrito, envolve a comunicação dentro de um determinado contexto. Esse contexto diz respeito à pessoa que fala (orador), às pessoas para quem ele fala (audiência ou público) e sobre o que se fala (o assunto ou tema). Nas redações feitas no Enem, sempre é proposto um determinado tema, o que significa que que elas têm que ser sempre redações discursivas. Ou seja, têm que ser discursos. Esses discursos podem ser diretos, indiretos e indiretos livres. O texto é um discurso direto quando expõe a fala de um personagem (real ou fictício) destacando-o com travessões, aspas ou de alguma outra forma, como se as palavras fossem do personagem, não do autor do texto. Exemplos:
- Eu não sabia disto.
- "Eu não sabia disto" - disse o rapaz.
Então ele disse: "eu não sabia disto."
- Por que você não compareceu à aula ontem? - perguntou-lhe o professor.
Num discurso indireto, registra-se a fala do personagem sob a influência do autor do texto. Os tempos verbais são modificados para facilitar o entendimento do leitor em relação à pessoa que fala. É uma transformação do discurso direto para uma outra forma de transmitir a mensagem. Exemplo:
Discurso direto:
- "Eu não sabia disto" - disse o rapaz.
Discurso indireto:
O rapaz disse que ele não sabia disto.
No discurso indireto livre, a narração é interrompida para que se inclua uma fala do personagem sem precisar do uso de recursos gráficos como as aspas, os travessões, etc. Nele as falas dos personagens surgem de forma abrupta, o que requer muita atenção da pessoa que o lê, principalmente quando esta o apresentar em público, pois a forma como a audiência entenderá o que foi lido dependerá da forma como a leitura foi feita. Exemplo:
Pediram ao rapaz que explicasse detalhadamente sobre o ocorrido, mas ele continuava a dizer que não sabia do que se tratava.
Em outras palavras: num discurso indireto livre, o autor não usa as palavras do personagem; revela-se interpretação pessoal do que o personagem disse ou de como ele o disse.
Os vários tipos de redação existentes dentro de um mesmo tipo (neste caso, os três tipos de redação discursiva) permitem ao estudante ou ao candidato a um cargo público demonstrar sua capacidade de produzir os textos conforme sua criatividade e, ao mesmo tempo, de maneira adequada a cada tema. Entretanto, os estudantes terão dificuldade para entender isto se os professores não lhes ensinam sobre isto durante as aulas. Se você é estudante e seu professor não lhe ensina esses detalhes, cobre isto dele. É um direito seu e um dever dele.
Nas provas como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), concursos públicos, vestibulares, são exigidas redações discursivas. Isto não significa que as redações dos participantes serão lidas em público. Significa apenas que o objetivo é verificar a capacidade dos participantes produzirem textos qualitativos para se tornarem discursos ou servirem como base para eles. No Brasil, um grande problema quanto a isto é que os professoras de Língua Portuguesa raramente ensinam isto a seus alunos, e estes também raramente aprendem pelo menos as noções básicas de diferenças entre os tipos de discursos. O resultado disto não pode ser outro senão o alto índice de reprovação em redações em todos os tipos de provas.
O discurso, falado ou escrito, envolve a comunicação dentro de um determinado contexto. Esse contexto diz respeito à pessoa que fala (orador), às pessoas para quem ele fala (audiência ou público) e sobre o que se fala (o assunto ou tema). Nas redações feitas no Enem, sempre é proposto um determinado tema, o que significa que que elas têm que ser sempre redações discursivas. Ou seja, têm que ser discursos. Esses discursos podem ser diretos, indiretos e indiretos livres. O texto é um discurso direto quando expõe a fala de um personagem (real ou fictício) destacando-o com travessões, aspas ou de alguma outra forma, como se as palavras fossem do personagem, não do autor do texto. Exemplos:
- Eu não sabia disto.
- "Eu não sabia disto" - disse o rapaz.
Então ele disse: "eu não sabia disto."
- Por que você não compareceu à aula ontem? - perguntou-lhe o professor.
Num discurso indireto, registra-se a fala do personagem sob a influência do autor do texto. Os tempos verbais são modificados para facilitar o entendimento do leitor em relação à pessoa que fala. É uma transformação do discurso direto para uma outra forma de transmitir a mensagem. Exemplo:
Discurso direto:
- "Eu não sabia disto" - disse o rapaz.
Discurso indireto:
O rapaz disse que ele não sabia disto.
No discurso indireto livre, a narração é interrompida para que se inclua uma fala do personagem sem precisar do uso de recursos gráficos como as aspas, os travessões, etc. Nele as falas dos personagens surgem de forma abrupta, o que requer muita atenção da pessoa que o lê, principalmente quando esta o apresentar em público, pois a forma como a audiência entenderá o que foi lido dependerá da forma como a leitura foi feita. Exemplo:
Pediram ao rapaz que explicasse detalhadamente sobre o ocorrido, mas ele continuava a dizer que não sabia do que se tratava.
Em outras palavras: num discurso indireto livre, o autor não usa as palavras do personagem; revela-se interpretação pessoal do que o personagem disse ou de como ele o disse.
Os vários tipos de redação existentes dentro de um mesmo tipo (neste caso, os três tipos de redação discursiva) permitem ao estudante ou ao candidato a um cargo público demonstrar sua capacidade de produzir os textos conforme sua criatividade e, ao mesmo tempo, de maneira adequada a cada tema. Entretanto, os estudantes terão dificuldade para entender isto se os professores não lhes ensinam sobre isto durante as aulas. Se você é estudante e seu professor não lhe ensina esses detalhes, cobre isto dele. É um direito seu e um dever dele.
Você também pode treinar em casa. Faça esses tipos de redação usando o computador. Você não poderá fazer isto na prova porque, além de não poder contar com um computador, um dos objetivos da redação será verificar sua capacidade de escrever corretamente, sem corretores automáticos ou outros recursos facilitadores. No entanto, pode fazer isto em casa. Para treinar ainda melhor, escreva sua redação tal como terá que fazer na prova também.