Elias Alves foi locutor e redator noticiarista na Rádio Vitória, em Vitória, no Espírito Santo. Ele também trabalhou como redator comercial na TV Vitória entre 1990 e 1997. Antes, entre 1986 e 1990, foi redator noticiarista na Rádio Gazeta, também em Vitória. Posteriormente atuou na Superintendência Estadual de Comunicação Social (Secom) até dezembro de 2002.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

As Conjunções Subordinativas

Fonte: professor Diógenes Afonso.
Para ler melhor, clique no quadro.
Como o nome indica,
elas subordinam 
uma oração a outra.


No artigo anterior, estão expostas informações sobre as conjunções coordenativas. Neste, é dada a continuidade ao tema abordando as conjunções subordinativas, sempre destacando a importância de se obter esses conhecimentos para aplicá-los adequadamente nas redações. Aqui, limito-me a dizer quais são os tipos de conjunções subordinativas. Além dos exemplos que cito, observe os do quadro acima.
As conjunções subordinativas ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a outra, de nível sintático superior (oração principal). Elas podem ser integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, proporcionais, temporais e finais. São integrantes quando introduzem uma oração que assume a condição de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, aposto, agente da passiva ou complemento nominal de outra oração. Apesar disto, só existem duas conjunções integrantes: "que" e "se". É fácil observar quando estas duas palavrinhas são conjunções: basta verificar que o "que" garante uma certeza e o "se" representa uma dúvida. Exemplos:
  • Afirmo o que sei.
  • Irei à reunião se eu puder.
A conjunção causal (porque, já que, pois, etc.) estabelece uma relação de causa e consequência entre duas orações que representam dois fatos diferentes mas relacionados entre si. Exemplos:
  • Foi ao médico porque não se sentia bem.
  • O governo fez isto, pois era necessário.
  • Como fazia muito calor, as janelas foram abertas.
A conjunção comparativa inicia uma oração como segundo membro estabelecendo uma comparação. Algumas conjunções deste tipo: "mais... do que", "mais... que", "menos... que", "menos... do que", "como se", "pior que", etc.
  • Este carro é mais caro do que muitos outros.
  • O ouro é mais valorizado que a esmeralda.
  • Agiu como se fosse um líder.
  • Foi pior do que imaginei. 
  • O pior livro que eu já li.
A conjunção concessiva inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário ao proposto pela oração principal. A conformativa inicia uma oração subordinada exprimindo conformidade com a principal. A consecutiva apresenta a oração subordinada como consequência da principal. A proporcional revela uma proporcionalidade entre as duas orações. A temporal exprime tempo e a final funciona como adjunto adverbial de finalidade. Os exemplos podem ser vistos no quadro.
Às vezes, uma conjunção é precedida ou sucedida por uma vírgula, mas raramente por um ponto. Como cada categoria de conjunções tem suas próprias especificidades, para classificar uma conjunção é preciso observar se ela pode ser substituída sem mudar o sentido da frase ou do período. O "que", por exemplo, pode ser uma conjunção aditiva se puder ser substituído pela conjunção "e". Exemplo: "Faça isto, que você verá o que acontecerá."/"Faça isto, e você verá o que acontecerá."