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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Não use expressões que não existem!


Quando alguém usa 
uma palavra ou uma expressão 
querendo "inovar", geralmente isto causa problemas.  

Num discurso ou numa redação, ou até mesmo em conversas informais, "inventar" palavras e expressões é algo que tem que ser evitado. O extenso debate que continua ocorrendo nas redes sociais online sobre algo que ocorreu recentemente comprova isto. 
A informação é de que, num certo jornal, surgiu a expressão "estupro culposo". Isto foi suficiente para causar muita indignação, intensas discussões e muita confusão no país inteiro. As mais diversas manifestações, a grande maioria delas contra essa expressão, têm sido reveladas diariamente por milhares de pessoas através das redes sociais. E com justíssima razão: "culposo" é qualquer ato cometido por alguém sem a intenção de que o resultado disto seja grave (morte de alguém, por exemplo). Um exemplo de crime culposo: uma pessoa dirigindo um automóvel em alta velocidade causa um acidente e alguém morre. Embora estivesse ciente de que estava cometendo uma imprudência, o motorista não tinha a intenção de causar a morte. 
Ninguém pode praticar um estupro sem ter a intenção de praticá-lo. Portanto, não é possível haver um "estupro culposo". No entanto, é importante observar a importância do resultado causado pela publicação dessa expressão: só use palavras cujos significados você tem certeza absoluta de que conhece. Caso contrário, isto poderá talvez até trazer problemas sérios para você mesmo(a).