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quarta-feira, 17 de junho de 2020

O Ensino Especial e a Educação Inclusiva

Ilustração: Arquivo Google
Não se pode 
confundir 
as duas coisas.

Quando fazem redações sobre educação, algumas pessoas costumam confundir "educação especial" com "educação inclusiva". São coisas diferentes, mas pode-se dizer que a ideia de educação inclusiva surgiu por meio de um processo evolutivo envolvendo o ensino regular e o ensino especial.
O ensino regular inclui a organização dos ensinos fundamental, básico, médio, técnico e superior. No Brasil, considera-se que uma criança com sete anos de idade já deva estar cursando o segundo ano do ensino fundamental. Porém, durante essa jornada, podem ocorrer alguns atrasos por motivos de versos. Porém, um aluno ou uma aluna com 15 anod de idade que ainda não concluiu o ensino fundamental não faz parte do ensino regular, pois está fora do padrão de faixa etária estabelecido para isto. Neste caso, será necessário recorrer a outros meios para finalizar seus estudos.
Para isto existe o EJA (Educação para Jovens e Adultos), cujo objetivo é envolvê-los em atividades sistemáticas e sustentadas de autoeducação. A autoeducação é um sistema de ensino que dispensa a necessidade de um professor ou uma professora para ministrar o ensino. No entanto, esse conceito tem causado muitas divergências.
Para alguns educadores, essa forma de tentar padronizar o sistema de ensino e aprendizagem prejudica a maioria dos estudantes, já que nem todos podem se tornar autodidatas com a mesma facilidade. Isto fez surgir a ideia da criação de sistemas de educação especial, que têm como função principal promover o desenvolvimento das habilidades de alunos com deficiência. com distúrbios de aprendizagem e os superdotados (com altos níveis de habilidades). Entre os alunos considerados "com deficiência", incluem-se os com problemas alditivos, visuais, intelectuais, físicos ou deficiâncias múltiplas. Merecem atenção especial os disléxicos e os autistas.
É aí que entra em cena a educação inclusiva. Ela surge como um processo de ensino que tem como base o processo esducativo na forma de uma atividade social em que todas as pessoas têm o direito à escolarização. Ou seja: inclui "deficientes" e "não deficientes" no mesmo processo. Esse processo é visto como uma forma de educação voltada a formação completa, sem segregacionismo, sem preconceitos, reconhecendo diferenças, mas dando a todas elas o seu devido valor. Porém, para isto ocorrer, é fundamentalmente necessária a participação das redes de apoio. Essas redes devem ser formadas basicamente pelas famílias e por profissionais de saúde. A família, porque é o principal grupo responsável pela educação de qualquer pessoa. Os profissionais de saúde (médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, etc.) podem ajudar os educadores a entender as necessidades especiais do aluno e fornecer orientações sobre como corresponder a essas necessidades.