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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Redafácil recebe mais de 5.200 acessos por mês em média.

A maioria dos leitores brasileiros
que enviam comentários
é de estudantes do ensino médio. 
A maioria dos leitores é brasileira, 
mas aos poucos
cresce o número 
de leitores assíduos
em outros países. 


O Blogger é uma prestação de serviços do Google que oferece ferramentas para criação, edição e gerenciamento de blogs como o Redafácil, com o endereço "blogspot.com". Esse serviço oferece vários recursos, além de dados estatísticos que são disponibilizados ao autor do blog ininterruptamente 24 horas por dia. O leitor do Redafácil pode ver, por exemplo, o número de visitas, o qual aparece numa das colunas do blog. Atualmente, segundo os dados do Blogger, o total de visitas já ultrapassa de 314.800.
Usarei o número 314.700 para facilitar os resultados das contas. Como o Redafácil completou cinco anos desde a primeira postagem, basta dividirmos 314.700 por 5 para verificar que a média por ano tem sido de mais de 62.940 acessos. Dividindo este número por 12, obtém-se como resultado uma média superior a 5.245 visitas por mês. São, portanto, mais de 200 visitas por dia, o que significa, segundo o Wordpress, que o Redafácil está na média dos mais visitados do mundo.
A maioria dos internautas que acessam o Redafácil com frequência reside no Brasil e, entre estes, a maioria é constituída por estudantes de ensino médio. Como os leitores podem ver através dos comentários exibidos abaixo de várias postagens, muitos desses jovens se identificam, outros optam por se manifestar como "anônimos", mas enviam agradecimentos pelas "dicas" sobre redação, fazem sugestões, pedem análises de suas próprias redações, enviam perguntas, etc. Enfim, eles não apenas comentam. Eles literalmente participam.
O SimilarSites, que divulga dados estatísticos relacionados a blogs e sites de todo o mundo, informa que o Redafácil permanece como um dos 26 websites (incluindo sites e blogs) mais visitados do mundo na categoria "People & Society" ("Gente & Sociedade") no Brasil e um dos 40 no mundo. Como mostra o mapa estatístico do "Whos.amung.us", no qual o leitor pode ver em que países e cidades estão os maiores números de leitores que acessam o Redafácil, os leitores brasileiros mais frequentes estão em diversas cidades de quase todos os estados do Brasil. Como estamos em período de férias dos estudantes, esse número tende a ser bem maior a partir de fevereiro, quando se aproxima o início do período de aulas.
O mapa também mostra cidades onde estão os maiores números de leitores do Redafácil em outros países, sendo os mais frequentes os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Alemanha, França, Federação Russa, Reino Unido e Itália e alguns países da África, como Angola e Holanda. De acordo com os dados do Blogger, os dez países de onde vem os maiores números de visitas ao Redafácil desde 2010 são, nesta ordem, Brasil, Estados Unidos, Portugal, Alemanha, Angola, Rússia, Moçambique, Reino Unido, Índia e França. Em meses mais recentes, tem crescido o número de visitantes assíduos também da China, Ucrânia, Indonésia e Bélgica. As 10 postagens mais acessadas são 
"Teste para Verificar seu Nível de Capacidade para Redação""A Correspondência Oficial""Os Parágrafos e os Períodos""Metáforas, Linguagem e Sentido Figurado""Uso Adequado de Travessões e Parênteses""'Discrição', 'Discreção' ou 'Descrição'?""'Florzinhas' e 'Barzinhos' ou 'Florezinhas' e 'Barezinhos'"?"A descrição técnica, o relatório e o artigo relatório""Como Evitar Repetições Excessivas de Palavras" e "Regência e Concordância".

Fontes:

domingo, 17 de dezembro de 2023

O que é o Tempo?

Foto do Arquivo Google
Há palavras 

cujos conceitos e definições

dependem do contexto

em que são inseridas.

"Tempo" é uma delas. 


 Há palavras cujos significados e conceitos dependem do contexto. No entanto, isto não deve ser confundido com metáfora nem com sentido figurado. Este é o caso da palavra "tempo". Muitas perguntas são feitas a esse respeito, principalmente porque às vezes o tempo é expresso como condição meteorológica (chuvoso, ensolarado, nublado, etc.) ou como medida expressa em minutos, horas, dias, meses, anos, etc. Em resposta a uma pergunta que me foi feita quanto a isto e também para colaborar com quem mais tenha a mesma dúvida ou curiosidade, decidi publicar este artigo.

Cotidianamente, chamamos de "tempo" a duração de um período medido em minutos, horas, dias, meses, anos, séculos, milênios, etc. Cientificamente, o tempo é uma dimensão estudada em física, considerando tempo e espaço como duas dimensões profundamente relacionadas entre si, a tal ponto que essa relação chega, às vezes, a ser chamada "espaço-tempo", como se as duas se tornassem uma dimensão. Desta forma, os físicos consideram que a passagem do tempo é percebida por cada um de nós de forma subjetiva (não concreta, não coletiva, mas dentro de uma concepção pessoal). Entram nessa discussão detalhes ou temas como a teoria da relatividade do tempo, possíveis viagens através do tempo e outras questões relacionadas à ciência e à ficção científica que são interessantes mas não são o propósito deste artigo.

Também de forma muito popular, mas correta, a palavra "tempo" é empregada como referência às condições meteorológicas de uma determinada região porque tais condições duram um determinado período que pode ser algumas horas, alguns dias, etc. São períodos de céu nublado, de chuvas, de seca, de estações (inverno, verão, etc.).

Não há como errar quanto ao emprego da palavra "tempo" numa redação. Basta apenas observar os contextos relacionados a uma destas situações. Espero, com este artigo, ter conseguido colaborar com vocês quanto a isto.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Noções de linguística são muito importantes no ensino de segundo grau

Se o professor
não ensina noções de linguística
em sala de aula,
o aluno deve exigir que ele faça isto. 


Para o desempenho de uma boa redação, é muito importante que a pessoa que redige tenha o melhor nível de conhecimento de linguística que lhe for possível. O problema é que, no Brasil, muitas pessoas falam sobre linguística mas ao mesmo tempo demonstram que desconhecem o significado da palavra "linguística". Isto comprova a existência de dois problemas: muitos professores não ensinam noções de linguística durante as aulas e muitos alunos também não exigem esse ensinamento ou simplesmente não estudam suficientemente na escola e em casa. É claro que, depois, as consequências disto virão durante a vida. 
Apesar da importância científica que lhe é dada com justa razão, o bom domínio de linguística pode e deve ser alcançado por todos. Isto já é possível durante o segundo grau, bastando apenas que o professor ensine e que os alunos estudem. A linguística é, em síntese, o estudo da fala e da linguagem. Mas "linguagem", neste caso, é uma referencia às formas de se expressar tanto através da fala como pela escrita. É preciso, inclusive, entender que "linguagem" é a nossa capacidade de aquirir e utilizar complexos sistemas de comunicação oral e escrita, e que "língua" é uma palavra que, embora seja frequentemente usada com o mesmo sentido de "linguagem", é o resultado natural da aprendizagem da linguagem.
De maneira mais profunda, a linguística inclui estudos de fonemas (sons das palavras pronunciadas), fonologia (estudos básicos dos sons), morfologia (estudo das estruturas das palavras), sintaxe (uso de palavras adequadas para a melhor combinação entre elas), semântica (sentido correto ou figurado das palavras e das frases), lexicologia (estudo do conjunto das palavras de um idioma - neste caso, da língua portuguesa), lexicografia (estudo do conjunto das palavras escritas), terminologia (estudo dos termos)(*), estilística (escolha do estilo mais adequado para a finalidade da redação ou da informação oral), pragmatismo (escolha adequada das palavras para uso figurativo, formal ou informal) e filologia (estudo de palavras de idiomas antigos, principalmente visando analisar as origens das palavras de idiomas atuais). Evidentemente, o aluno de segundo grau não precisará se aprofundar em todos esses detalhes, bastando-lhe que tudo isto seja resumido basicamente em três sub-disciplinas: fonologia, morfologia e sintaxe. 
O melhor domínio possível de noções de linguística auxilia muito no desenvolvimento de uma redação de bom nível porque a língua portuguesa tem uma variedade de palavras com mesmo significado e de significados para uma mesma palavra que facilita muito a escolha de palavras mais adequadas. Ao mesmo tempo, isto nos ajuda a evitar a repetição excessiva de uma mesma palavra e uma mesma expressão num texto. Por isto, se esses detalhes não forem devidamente ensinados na escola, os alunos devem exigir esses ensinamentos dos professores. As variações coloquiais da língua precisam ser mencionadas e analisadas durante a aula, com a ajuda do professor, que tem a obrigação de explicar claramente suas finalidades. Entretanto, é claro que a obrigação não cabe apenas ao professor: cabe também ao aluno estudar muito em casa.
Isto é necessário porque a maior parte da vida de uma pessoa é inevitavelmente burocrática. Constantemente, temos que obedecer leis e exigir que outras pessoas as cumpram para que saibamos quais são os nossos direitos e os nossos deveres. Precisamos constantemente ler e redigir contratos, preencher formulários, e lidar com muitos outros documentos ao longo de nossas vidas, e estamos sempre sujeitos a entrevistas para empregos e outros objetivos. Por isto, é imprescindível a aprendizagem do uso correto de linguagem falada e escrita, tanto para determinadas finalidades quanto em determinadas ocasiões. Eis por que a base para isto te que vir de dentro da sala de aula. Quanto mais cedo isto acontecer, melhor. 

(*) "Termo" e "palavra" não são a mesma coisa. Leia "A Semântica Linguística" para entender melhor as diferenças entre as duas coisas. 

Noções de linguística são muito importantes no ensino de segundo grau

Se o professor
não ensina noções de linguística
em sala de aula,
o aluno deve exigir que ele faça isto. 


Para o desempenho de uma boa redação, é muito importante que a pessoa que redige tenha o melhor nível de conhecimento de linguística que lhe for possível. O problema é que, no Brasil, muitas pessoas falam sobre linguística mas ao mesmo tempo demonstram que desconhecem o significado da palavra "linguística". Isto comprova a existência de dois problemas: muitos professores não ensinam noções de linguística durante as aulas e muitos alunos também não exigem esse ensinamento ou simplesmente não estudam suficientemente na escola e em casa. É claro que, depois, as consequências disto virão durante a vida. 
Apesar da importância científica que lhe é dada com justa razão, o bom domínio de linguística pode e deve ser alcançado por todos. Isto já é possível durante o segundo grau, bastando apenas que o professor ensine e que os alunos estudem. A linguística é, em síntese, o estudo da fala e da linguagem. Mas "linguagem", neste caso, é uma referencia às formas de se expressar tanto através da fala como pela escrita. É preciso, inclusive, entender que "linguagem" é a nossa capacidade de aquirir e utilizar complexos sistemas de comunicação oral e escrita, e que "língua" é uma palavra que, embora seja frequentemente usada com o mesmo sentido de "linguagem", é o resultado natural da aprendizagem da linguagem.
De maneira mais profunda, a linguística inclui estudos de fonemas (sons das palavras pronunciadas), fonologia (estudos básicos dos sons), morfologia (estudo das estruturas das palavras), sintaxe (uso de palavras adequadas para a melhor combinação entre elas), semântica (sentido correto ou figurado das palavras e das frases), lexicologia (estudo do conjunto das palavras de um idioma - neste caso, da língua portuguesa), lexicografia (estudo do conjunto das palavras escritas), terminologia (estudo dos termos)(*), estilística (escolha do estilo mais adequado para a finalidade da redação ou da informação oral), pragmatismo (escolha adequada das palavras para uso figurativo, formal ou informal) e filologia (estudo de palavras de idiomas antigos, principalmente visando analisar as origens das palavras de idiomas atuais). Evidentemente, o aluno de segundo grau não precisará se aprofundar em todos esses detalhes, bastando-lhe que tudo isto seja resumido basicamente em três sub-disciplinas: fonologia, morfologia e sintaxe. 
O melhor domínio possível de noções de linguística auxilia muito no desenvolvimento de uma redação de bom nível porque a língua portuguesa tem uma variedade de palavras com mesmo significado e de significados para uma mesma palavra que facilita muito a escolha de palavras mais adequadas. Ao mesmo tempo, isto nos ajuda a evitar a repetição excessiva de uma mesma palavra e uma mesma expressão num texto. Por isto, se esses detalhes não forem devidamente ensinados na escola, os alunos devem exigir esses ensinamentos dos professores. As variações coloquiais da língua precisam ser mencionadas e analisadas durante a aula, com a ajuda do professor, que tem a obrigação de explicar claramente suas finalidades. Entretanto, é claro que a obrigação não cabe apenas ao professor: cabe também ao aluno estudar muito em casa.
Isto é necessário porque a maior parte da vida de uma pessoa é inevitavelmente burocrática. Constantemente, temos que obedecer leis e exigir que outras pessoas as cumpram para que saibamos quais são os nossos direitos e os nossos deveres. Precisamos constantemente ler e redigir contratos, preencher formulários, e lidar com muitos outros documentos ao longo de nossas vidas, e estamos sempre sujeitos a entrevistas para empregos e outros objetivos. Por isto, é imprescindível a aprendizagem do uso correto de linguagem falada e escrita, tanto para determinadas finalidades quanto em determinadas ocasiões. Eis por que a base para isto te que vir de dentro da sala de aula. Quanto mais cedo isto acontecer, melhor. 

(*) "Termo" e "palavra" não são a mesma coisa. Leia "A Semântica Linguística" para entender melhor as diferenças entre as duas coisas.