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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Expressões Idiomáticas

"Engolir sapos"
é uma das expressões idiomáticas mais usadas no Brasil.
Elas existem em todos os idiomas.
No Brasil, 
são amplamente empregadas e confundidas com metáforas. 



Já foi publicada uma postagem neste blog explicando o que é uma metáfora. Para encontrá-la, digite "metáfora" no espaço para busca. Entretanto, posso dizer aqui que "metáfora" é uma palavra ou uma expressão com sentidos figurados por meio de comparações. Uma expressão idiomática é um conjunto de duas ou mais palavras usadas para significar algo diferente do real significado das mesmas, também por comparação. A diferença principal é que a metáfora pode ser apenas uma palavra, mas a expressão idiomática é sempre constituída por duas ou mais palavras.
As expressões idiomáticas devem ser evitadas tanto quanto possível em redações formais, pois estão associadas a gírias ou jargões. Porém, há casos em que elas representam contextos culturais específicos a grupos de pessoas relacionadas entre si por profissões, classes, idades, religiões ou outras afinidades. Em outras palavras, podemos dizer que uma expressão idiomática é uma justaposição de palavras que altera o significado original de cada palavra e cria um outro significado, enriquecendo a linguagem sem modificá-la. 

Algumas das expressões idiomáticas mais conhecidas no Brasil:
"Abrir o coração" - declarar-se sinceramente.
"Sossegar o facho" - ficar quieto.
"Dar com a língua nos dentes" - denunciar.
"Agarrar com unhas e dentes" - 
"Baixar a bola" - ser mais comedido quanto ao que estiver fazendo ou dizendo.
"Armados até os dentes" - com armas mais do que suficientes.
"Arregaçar as mangas" - começar a trabalhar.
"Bater na mesma tecla" - insistir.
"Com quantos paus se faz uma canoa" - o que for necessário para solucionar um problema.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

PALAVRAS COM SIGNIFICADOS DIFERENTES DOS ORIGINAIS - 1) Combustível

Estas são algumas das palavras
associadas a "combustível"
com maior frequência.
"Combustível"
não é algo que faça alguma coisa funcionar, 
é qualquer coisa que se queima facilmente. 






Entretanto, esta é uma das palavras que tem sido amplamente utilizadas com outros sentidos que essa forma de utilização já ingressou no rol das "aceitas", embora não corretas. É como se fossem metáforas ou palavras com sentidos figurados (veja em http://redafacil.blogspot.com.br/search?q=met%C3%A1foras). "Combustível" é qualquer material altamente inflamável, como os quatro citados na ilustração. É o nome que se dá a qualquer substância que reaja ao oxigênio ou qualquer outro comburente liberando energia em forma de calor, fogo ou gás. No caso do gás de cozinha, que é o do exemplo na ilustração, é um combustível que gera ao mesmo tempo calor e fogo.
O processo pelo qual um combustível se queima criando chamas ou qualquer outro tipo de energia se chama "combustão". No caso da madeira e do gás de cozinha, a combustão é simplesmente a queima. Porém, como alguns dos combustíveis mais conhecidos, como a gasolina, produzem um tipo de combustão que faz coisas (motores, etc.) funcionarem, a palavra "combustível" tem sido amplamente utilizada com o significado de algo que gera ou impulsiona algo. Por exemplos: 
  • A força de vontade é o principal combustível para o sucesso.
  • O melhor combustível para uma vida feliz é a fé em Deus.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Literatura - uma ótima parceira para você melhorar em redação.

Ao ler uma obra literária, observe detalhadamente o texto. Perceba como o autor utiliza as palavras mais adequadas para que você tenha a ideia mais exata do que ele quer dizer. 




Já se sabe que o hábito da leitura ajuda muito a melhorar o nível de redação. Porém, é preciso saber o que se deve ler. Livros de autores como Machado Assis, José de Alencar, etc., devem ser lidos por serem clássicos da literatura brasileira que retratam fatos relacionados a suas respectivas épocas e mostram os estilos de textos utilizados naquelas ocasiões. Para as pessoas - principalmente estudantes - que buscam meios de melhorar seus níveis de redação, o ideal é livros de autores atuais. 
"Literatura" é uma derivação da palavra "lítero", que significa simplesmente "letra". Porém a literatura é muito mais do que um conjunto de letras. É o ato de compor textos em prosa ou versos, geralmente artísticos, sempre seguindo certas teorias e práticas que lhes são peculiares.
Por ser uma arte, e por necessitar que seu texto seja excelente o suficiente para ser assimilado com facilidade pelo maior número possível de leitores, a leitura de uma obra literária é uma excelente contribuinte para o desenvolvimento de melhores níveis de redação. O livro leva o leitor por um caminho em que este, sem perceber, associa ideias a fatos reais ou fictícios. Isto torna a literatura um importante instrumento para que o leitor melhore sua capacidade de desenvolver seus próprios textos. Isto acontece porque, através de sua obra literária, o autor busca passar informações ao leitor por meio de um texto artístico, que é diferente do texto jornalístico ou do científico. Os textos jornalísticos e científicos tem o objetivo de fornecer informações sem se preocupar com a beleza dos próprios textos. O texto artístico, por se tratar de uma arte, tem o objetivo de fornecer informações e ideias, destacando a estética textual.
Enquanto você lê o livro, observe como as frases são compostas. Observe os momentos mais adequados em que as palavras são utilizadas como metáforas. Perceba que as obras literárias de ficção transfiguram o real. Isto não quer dizer que elas modificam a realidade, e sim que permitem que o autor tenha novas ideias de uma mesma realidade. Eis porque, apenas prestando atenção nos detalhes do texto, o leitor pode observar técnicas básicas de redação que ajudarão muito para que ele crie e desenvolva  as suas próprias técnicas. 

Literatura - uma ótima parceira para você melhorar em redação.

Ao ler uma obra literária, observe detalhadamente o texto. Perceba como o autor utiliza as palavras mais adequadas para que você tenha a ideia mais exata do que ele quer dizer. 




Já se sabe que o hábito da leitura ajuda muito a melhorar o nível de redação. Porém, é preciso saber o que se deve ler. Livros de autores como Machado Assis, José de Alencar, etc., devem ser lidos por serem clássicos da literatura brasileira que retratam fatos relacionados a suas respectivas épocas e mostram os estilos de textos utilizados naquelas ocasiões. Para as pessoas - principalmente estudantes - que buscam meios de melhorar seus níveis de redação, o ideal é livros de autores atuais. 
"Literatura" é uma derivação da palavra "lítero", que significa simplesmente "letra". Porém a literatura é muito mais do que um conjunto de letras. É o ato de compor textos em prosa ou versos, geralmente artísticos, sempre seguindo certas teorias e práticas que lhes são peculiares.
Por ser uma arte, e por necessitar que seu texto seja excelente o suficiente para ser assimilado com facilidade pelo maior número possível de leitores, a leitura de uma obra literária é uma excelente contribuinte para o desenvolvimento de melhores níveis de redação. O livro leva o leitor por um caminho em que este, sem perceber, associa ideias a fatos reais ou fictícios. Isto torna a literatura um importante instrumento para que o leitor melhore sua capacidade de desenvolver seus próprios textos. Isto acontece porque, através de sua obra literária, o autor busca passar informações ao leitor por meio de um texto artístico, que é diferente do texto jornalístico ou do científico. Os textos jornalísticos e científicos tem o objetivo de fornecer informações sem se preocupar com a beleza dos próprios textos. O texto artístico, por se tratar de uma arte, tem o objetivo de fornecer informações e ideias, destacando a estética textual.
Enquanto você lê o livro, observe como as frases são compostas. Observe os momentos mais adequados em que as palavras são utilizadas como metáforas. Perceba que as obras literárias de ficção transfiguram o real. Isto não quer dizer que elas modificam a realidade, e sim que permitem que o autor tenha novas ideias de uma mesma realidade. Eis porque, apenas prestando atenção nos detalhes do texto, o leitor pode observar técnicas básicas de redação que ajudarão muito para que ele crie e desenvolva  as suas próprias técnicas. 

domingo, 15 de abril de 2012

Metáforas, Linguagem Figurada e Sentido Figurado

Muitas pessoas 
costumam confundir 
cada uma dessas três coisas 
com as outras duas. 
Porém, 
existem diferenças muito importantes.

No artigo anterior, lembrei que ao dizer que a Bíblia "fala" por metáforas, já está usando uma metáfora. Muita gente interpreta isto como "sentido figurado" ou "linguagem figurada". Porém, para a produção de uma redação de bom nível na qual o autor possa ou pretenda utilizar tais recursos, é necessário considerar a importância das diferenças entre as três coisas.
No caso das metáforas, é preciso, em primeiro lugar, verificar se seu uso é adequado para o tipo de redação que se queira produzir. Em caso de dúvida quanto a isto, é melhor evitá-las. A metáfora precisa estar de acordo com a necessidade da ênfase à ideia que ela representará, e tem que ser empregada com absoluta clareza e objetividade. Não pode ser fora do comum nem ser desenvolvida demais. Além disto, é preciso ter o cuidado de evitar, dentro de um mesmo pensamento, o uso de duas ou mais metáforas que, para o leitor, possam parecer contraditórias. Também deve-se observar que a metáfora não pode coincidir com uma parte do texto, considerando um ou alguns parágrafos; precisa estar de acordo com toda a ideia contida na redação.
Os melhores exemplos de metáforas são aqueles que usamos na nossa própria maneira cotidiana de falar. Geralmente elas representam comparações. Exemplos: 
- Aquela lagoa tem uma água cristalina.  
A metáfora indica que a água é muito limpa, transparente como um cristal.

- Para mim, isto está claro como a luz do dia.
No primeiro exemplo, a metáfora é apenas uma palavra:"cristalina". No segundo caso,  é toda a expressão "claro como a luz do dia", dizendo que isto (um plano, uma intenção, etc.) está bem nítido. 

Já estamos todos muito familiarizados com as metáforas que usamos na linguagem corrente, e por isto é fácil observá-las como exemplos. Numa redação, porém, é preciso lembrar que há casos em que as metáforas já muito utilizadas na literatura banalizam o texto, contribuindo para a perda do valor de seu conteúdo. É o caso, por exemplo, de "manto negro da noite", "na calada da noite", "tinha a força de mil cavalos", "víbora" ou "cobra venenosa" (pessoa má, traiçoeira), etc. 

Sentido Figurado e Linguagem Figurada

"Linguagem figurada" é a utilização de uma palavra ou uma expressão dando à mesma um significado secundário além do significado habitual. Nós a utilizamos muito na nossa linguagem diária, e na maioria das vezes nem percebemos isto. É um recurso que torna a linguagem oral ou escrita mais clara, mais expressiva. 
A linguagem figurada é também conhecida como "tropo". A "figura" - isto é, o sentido que se quer dar - tanto pode ser formada pelo uso de uma palavra como pelo de várias palavras que formam um pensamento completo. A diferença entre "linguagem figurada" e "sentido figurado" é que "linguagem" é o recurso utilizado na fala ou na escrita, e "sentido" é o significado transmitido através desse recurso. Em resumo: "sentido figurado" é a ideia que resulta da "linguagem figurada". Exemplos:
- O céu parece se espreguiçar quando anoitece. 
- O sol domina o céu durante o dia. 
Portanto, embora "linguagem figurada" e "metáfora" não sejam a mesma coisa, há  linguagens figuradas que são também metáforas. Este é o caso dos dois exemplos citados acima. Entretanto, se eu disser, por exemplo, que vi "alguns pássaros se perderem por trás das árvores", estarei tentando dizer que, depois que os pássaros voaram por trás das árvores, não consegui mais vê-los, e não que eles se perderam. Neste caso, o recurso que utilizei foi uma linguagem figurada, mas não uma metáfora.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Saiba escolher as palavras com significados adequados para a redação

Não basta verificar 
o significado da palavra no dicionário.
É preciso escolher a palavra
com o significado adequado 
para a finalidade da redação.

Dizem que a Bíblia fala por metáforas. Sabemos que a Bíblia não fala, mas diz muitas coisas. "Falar" é comunicar-se através de palavras pronunciadas, não escritas. "Dizer" é informar, seja através da fala ou da escrita. Porém, quando dizemos que a Bíblia fala por metáforas, já estamos usando uma metáfora. 
"Metáfora" é o uso de uma palavra com um significado diferente do original. Cito aqui, como exemplo, um ditado popular:
- Neste barco eu não embarco. 
Um barco é um veículo de navegação por água (rio, mar, etc.). No ditado, a palavra "barco" assume como significado a possibilidade de problemas. Também o verbo "embarcar" tem como significado original "entrar num navio, num avião, num ônibus, etc., para viajar". No ditado, "não embarcar" significa "evitar um possível problema". Temos aí, então, duas metáforas numa mesma frase. Quando eu digo que a Bíblia "fala", estou usando o verbo "falar" com o significado de "dizer", o que também é um recurso metafórico. 
É por existirem muitas metáforas e significados diferentes que, mesmo não sendo metafóricos,  podem estar relacionados a uma mesma palavra, que é preciso ter muito cuidado com a escolha das palavras para uma redação. Nem sempre verificar o significado de uma palavra num dicionário é suficiente para decidir utilizá-la adequadamente. "Merenda", por exemplo, pode ser o alimento que as crianças levam para a escola, mas pode ser também o alimento é servido na escola ou, ainda, uma refeição leve depois do almoço e antes do jantar. "Membro" pode ser uma perna, um braço, uma asa ou uma perna de uma ave, ou ainda uma pessoa em relação a sua família, a uma tribo ou a uma associação, etc. O sentido original de "menina" é "criança do sexo feminino" mas, como metáfora, pode significar "mulher jovem", "mulher de aspecto jovem" ou "mulher bonita".
São várias as situações em que procuramos uma determinada palavra num dicionário e a encontramos com vários significados, todos diferentes entre si. Por isto, como a eficácia da comunicação depende muito mais dos significados do que simplesmente das palavras, saber escolhê-las e incluí-las na redação adequadamente é muito importante. É preciso ter certeza de que elas estão de acordo com o que o contexto da redação exige. 
O contexto pode ser verbal, situacional ou experimental. Numa redação, é sempre verbal por estar expresso verbalmente (por escrito), mas pode ser ao mesmo tempo situacional (quando relata algo de acordo com uma determinada situação) ou experimental (quando se relata na redação uma experiência pessoal, um fato ocorrido com o próprio autor do texto). Palavras fora do contexto nada significam, ficam sem sentido, e prejudicam muito o sentido de toda a redação. 
No próximo artigo, serão abordados o "sentido figurado" e a "linguagem figurada". Também voltarei a me referir às metáforas com mais detalhes. Enfatizarei os tipos de metáforas frequentemente mais usados numa redação. 


Referências: 

  • "Novo Manual de Português", de Celso Pedro Luft (Editora Globo)
  • "Mini-Dicionário Aurélio Buarque de Holanda" (Editora Século XXI)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

5 - Os tipos de redação

"Estilo" é a maneira que cada pessoa tem para realizar ou fazer alguma coisa. Em redação, considera-se "estilo" a maneira - não necessariamente pessoal - de escrever. Há o estilo publicitário, o jornalístico, o forense, etc. Uma pessoa pode usar diferentes estilos em diferentes situações, mas em geral o estilo é a marca pessoal, é o que distingue um autor em relação aos outros. Entretanto, qualquer que seja o seu estilo, é necessário estar atento quanto à clareza, à concisão e à harmonia. 
A clareza é a qualidade essencial para uma boa forma de expressão. Quem pensa claramente se expressa claramente. Portanto, a clareza é altamente dependente de uma formulação mental. Na redação ela se revela através da escolha de palavras adequadas, da harmonia e da composição.
A harmonia é a composição dos sons das palavras que fazem parte de uma frase. A boa sonoridade das frases (eufonia) deve ser tomada por princípio para orientar toda a composição. Por isto é importante que o autor, se puder, após terminar sua redação, a leia falando. Ao ouvir o que ele mesmo escreveu, isto o ajudará a identificar sonoridades desagradáveis como, por exemplo, as cacofonias - encontros de palavras que formam um som desagradável ou um sentido indesejável (por exemplo, "a boca dela", "fé demais", "fé de menos", etc.)
A concisão é o emprego exato da linguagem adequada, o uso das palavras exatas e necessárias. É preciso evitar palavras e expressões desnecessárias. O uso de um único vocábulo sem necessidade pode fazer toda a redação perder sua qualidade. Também se deve evitar o exagero de concisão. Tanto o exagero como a total ausência desse item e a excessiva repetição de uma mesma idéia ou de palavras tornam o texto cansativo e de difícil compreensão para o leitor. 
Esclarecidos esses aspectos, podemos agora nos referir aos tipos de redação. Existem basicamente três formas: a literária, a científica e a comercial ou oficial.

Dentro da forma literária, vários tipos de redação

O objetivo da forma literária é expressar as idéias artisticamente. Dizem que "a literatura é a arte da palavra". Portanto, na redação literária, a palavra assume aspectos eminentemente estéticos, porém sem perder a facilidade da compreensão de seu significado. 
Isto quer dizer que o texto literário visa a expressão artística, da qual decorre a diferença em relação à linguagem técnica ou comercial. São formas literárias uma carta comum, uma crônica, a descrição de uma cidade ou um bairro, a descrição do estilo de vida de um povo, um conto, uma novela, etc. Mesmo que o autor do texto não seja um escritor profissional, ele utiliza a forma literária como manejo artístico do que busca informar ao leitor.
A descrição é a representação verbal de um lugar, uma situação, um fato ou um objeto quando o autor procura destacar os traços mais particulares ou peculiares ao tema. Na descrição de uma cidade, por exemplo, ele procura destacar o estilo arquitetônico dominante, o estilo de vida dos habitantes, o número de habitantes, o comportamento comum das pessoas em suas ruas, as condições higiênicas em seus bairros, etc.  
Outro tipo de redação ainda relacionado à forma literária é a narração. "Narrar" é contar uma história (verdadeira ou fictícia). Ou seja, "narrar" significa dar uma interpretação de ação sobre o que está sendo contado. Neste caso, considera-se o que o autor narra, com quem o fato (verdadeiro ou ficcional) aconteceu e como, onde,  quando e por que aconteceu. A redação jornalística - isto é, a notícia - é uma narração sobre um fato real. O conto é um exemplo de narração ficcional.

A seguir: "A forma de redação científica".