O uso frequente
de expressões
como "amigo virtual" ou "realidade virtual" na internet
tem causado confusão quanto ao significado correto da palavra "virtual".
de expressões
como "amigo virtual" ou "realidade virtual" na internet
tem causado confusão quanto ao significado correto da palavra "virtual".
Isto é o que se tem percebido em redações nas provas do Exame Nacional de Ensino Médio e em concursos públicos. Como as pessoas que se relacionam entre si nas redes sociais online são frequentemente chamados de "amigos virtuais", muita gente interpreta a palavra "virtual" como se significasse algo ou alguém com que (ou quem) se pode manter contato mesmo estando distante. Já as pessoas acostumadas a jogos como os "videogames", também acostumadas à expressão "realidade virtual", consideram como virtual algo que não é real embora pareça ser.
A palavra "virtual" se refere ao que não é ainda uma realidade confirmada, mas tem possibilidades de ser real. É algo suscetível de ser realizado ou de se realizar. Também é algo que existe e pode substituir outra coisa causando o mesmo efeito. É também o que está predeterminado ou planejado e pronto para ser realizado.
É virtual também algo que pareça inexistente por não poder ser visto, nem tocado e nem sentido, mas que provoca efeitos que podemos perceber. Eis por que as imagens dos videogames são chamadas "realidade virtual": é algo que aparentemente não existe, mas provoca efeitos reais: as imagens que vemos e os sons que ouvimos.
A palavra vem do latim, língua em que "virtualis" significa "virtude", "força", "potência". Significa, portanto, algo que existe, e não algo irreal. Pode-se ter uma ideia melhor de seus significados e de suas implicações através da semiótica perciana. A semiótica é uma ciência que estuda os significados. "Perciana" (não "persiana", que é o mesmo que "persa") é assim escrita (com "c", não com "s"), por não se tratar de algo relativo à Pérsia. É uma referência a Charles Sanders Pierce (1839-1914), filósofo, cientista e pedagogo norte americano que realizou importantes estudos como simbologista. Estudando as relações entre os fenômenos do Universo, ele estabeleceu como "virtuais" os espaços reais existentes entre esses fenômenos.
É por isto que que a criações que pressupõem uma imitação básica da realidade, principalmente em programas de computação e na internet, são chamas "virtuais". Essas criações são modelagens com o auxílio de computadores. Elas resultam em modelos que assumem a equivalência de coisas reais ou até extrapolam.
Fontes:
A palavra vem do latim, língua em que "virtualis" significa "virtude", "força", "potência". Significa, portanto, algo que existe, e não algo irreal. Pode-se ter uma ideia melhor de seus significados e de suas implicações através da semiótica perciana. A semiótica é uma ciência que estuda os significados. "Perciana" (não "persiana", que é o mesmo que "persa") é assim escrita (com "c", não com "s"), por não se tratar de algo relativo à Pérsia. É uma referência a Charles Sanders Pierce (1839-1914), filósofo, cientista e pedagogo norte americano que realizou importantes estudos como simbologista. Estudando as relações entre os fenômenos do Universo, ele estabeleceu como "virtuais" os espaços reais existentes entre esses fenômenos.
É por isto que que a criações que pressupõem uma imitação básica da realidade, principalmente em programas de computação e na internet, são chamas "virtuais". Essas criações são modelagens com o auxílio de computadores. Elas resultam em modelos que assumem a equivalência de coisas reais ou até extrapolam.
Fontes:
- Dicionário Aurélio Buarque de Holanda.
- "O que é Realmente o 'Virtual'", de Renato Rocha Souza (Engenheiro de Sistemas da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro.
Olá professor Elias, queria por gentileza que o senhor analisasse minha redação não tenho muita técnica em criar textos argumentativos, estou treinando para o Enem.
ResponderExcluirA inutilidade da consciência humana
Em vazão do fato ocorrido com o jogador Daniel Alves pode perceber o quão a mentalidade humana está regressando ao falar sobre racismo. Pessoas que ao invés de ajudarem a eliminar esse preconceito “pré-histórico” perdem o conceito e o valor do ser humano querendo sobrepor ao achar que a cor da pele a cor dos olhos a sua estatura física te faz melhor que alguém, a ponto de se sentir soberano ao outro.
Precisamos de cidadãos conscientes, que todos entendam a real razão pela qual existe a igualdade de direitos impostas por lei, onde é direito de todo ser, de ter respeito e ser respeitado cumprindo regras e seguindo normas. Extinguir totalmente este obstáculo que nos impedem de seguir como um país mais justo que valoriza á pessoa como realmente deve ser e assim diminuir a violência horrenda que existe em um país onde pessoas negras e humildes são vistas como bandidos. Uma pessoa racista só respeita um negro ao ver-lhe como autoridade! Um juiz, uma advogada e demais exemplos. É triste essa concepção, mas é o que acontece, temos que conscientizar as crianças para que não sejam vítimas de racismo e nem se tornarem racistas, aplicarem uma boa ética nas escolas para obtermos um bom resultado.
Obrigado :)
Olá, "Anônimo"!
ExcluirEm primeiro lugar, você colocou um título que contradiz o que o que você diz na redação. Você usa o título "A Inutilidade da Consciência Humana", mas no testo destaca a utilidade dessa mesma consciência. Quanto a "vazão", creio que você quis digitar "razão" e errou na digitação.
No texto, onde está "cumprindo regras e seguindo normas", há duas redundâncias: "regras" e "normas" são palavras com o mesmo significado. "Cumprindo" e "seguindo", neste caso especificamente, também. Basta dizer "cumprindo regras" ou "cumprindo normas". Também pode dizer "seguindo regras" ou "seguindo normas".
O ponto de exclamação (!) só deve ser usado quando houver uma exclamação. É por isto que ele é chamado "ponto de exclamação". São exemplos de exclamação:
- Veja!
- Meu Deus!
- Cruz, Credo!
A frase "Uma pessoa racista só respeita um negro ao ver-lhe como autoridade." é uma afirmação, não uma exclamação. Portanto, deve ser encerrada com ponto simples (.). Além disto, nas mesma frase, deve-se dizer "vê-lo", não "ver-lhe". Em vez de um "Um juiz, uma advogada e demais exemplos", diga "Um juiz ou uma advogada, por exemplo".
No segundo parágrafo, você o inicia desta forma: "Precisamos de cidadãos conscientes, que todos entendam a real razão pela qual...". Inicie desta forma: "Precisamos de cidadãos que entendam a razão pela qual existe a igualdade de direitos, imposta por leis." Em vez de "este obstáculo que nos impedem", a forma correta é "este obstáculo que nos impede" ou "estes obstáculos que nos impedem".
Ao final, está escrito: "É triste essa concepção, mas é o que acontece...". Escreva da seguinte forma:
"É triste esta concepção, mas é o que acontece. Temos que evitar que as crianças sejam vítimas de racismo e prepará-las para que não se tornem racistas. Para isto é preciso adotar no ensino escolar, desde cedo, princípios éticos que facilitem esse resultado."
Grato pela sua participação.
Grande abraço.
Obrigado!!! =D
ExcluirFoi um prazer poder ajudá-lo. Disponha sempre.
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