quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Afinal, o que é essa tal "inteligência artificial"?

Apesar de

estar gerando

tanta polêmica atualmente,

não é exatamente uma novidade. 


A série de televisão "Andrômeda", baseada em roteiros de Gene Roddenberry (o mesmo criador de "Star Trek" - "Jornada nas Estrelas"), estreou nos Estados Unidos em 2000. Na história contada na série, "Andrômeda" é uma nave interestelar totalmente controlada por meio de inteligência artificial. Pois é, como vocês vêm, o tema "I.A." não é recente. Deve-se, ainda, levar em consideração que a série estreou depois da morte de seu autor, que ocorreu em outubro de 1991. Isto quer dizer que a inteligência artificial já era debatida nos anos 1980. 
O tema tem recebido variados conceitos e definições nem sempre corretas por ser discutido principalmente por leigos. Entretanto, mesmo nós, os leigos, buscando e pesquisando informações a respeito, temos condições de considerar algumas características básicas que fazem parte do complexo sistema dessa tal inteligência artificial. Isto inclui capacidade de raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões, entre outras coisas. 
A capacidade de raciocínio tem a ver com a aplicação de regras lógicas - ou seja: logística - em dados disponíveis para se obter uma conclusão. O processo de aprendizagem visa nos fazer aprender através de nossos erros e acertos para nos tornarmos mais eficazes quanto ao que nos propomos a realizar. O reconhecimento de padrões inclui tanto padrões visuais e sensoriais como os de comportamento. Devemos também reconhecer a importância da inferência, que é a capacidade de conseguir aplicar a capacidade de raciocínio no nosso cotidiano. 
Na verdade as discussões sobre I.A. começaram na segunda metade da década de 1940, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. O nome "Inteligência Artificial" só passou a ser usado com mais frequência a partir de 1956, quando cientistas como o economista norte-americano Herbert Simon e o neurologista Walter Pitts divulgaram seus primeiros estudos sobre a possibilidade de criação de "máquinas inteligentes". 
Isto gerou inúmeras obras, tanto resultantes de estudos importantes quanto de cunho sensacionalista, e o cinema, por sua vez, usou amplamente o tema para produzir filmes de ficção científica. Entre o público, dominava uma espécie de mistura de fascínio e medo - e obviamente de dúvidas e de conceitos nem sempre bem fundamentados e frequentemente confusos. 
Ainda hoje o conceito de inteligência artificial ainda é difícil de ser definido e suas interpretações, na maioria equivocadas e conflitantes, dificultam a compreensão correta.

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