Se usar
a palavra "feminicídio"
numa redação,
é preciso estar
muito atento
a certos detalhes.
a palavra "feminicídio"
numa redação,
é preciso estar
muito atento
a certos detalhes.
"Homicídio" não significa "assassinato de um homem". Significa "ato de tirar propositalmente a vida de um ser humano, seja este um homem, uma mulher ou uma criança". Tem mesmo significado de"assassinato" ou "assassínio". Portanto, "assassinato", "assassínio" e "homicídio" são sinônimos. "Feminicídio" não é o contrário de "homicídio", inclusive porque o contrário de um homicídio é o ato de salvar a vida de uma pessoa, não de matar alguém do sexo feminino. O feminicídio é um homicídio no qual a vítima é uma mulher. Os feminicídios também não são apenas crimes praticados por homens contra mulheres, mas também por mulheres contra mulheres. Ou seja: para ser chamado "feminicídio", basta que a vítima seja uma mulher.
Vem daí a razão pela qual se deve ter muito cuidado ao usar a palavra "feminicídio" numa redação. Ela pode induzir a redundâncias sem que o autor do texto perceba. Esses erros acontecem com frequência nos jornais. Por exemplo: "O feminicídio da médica (nome da vítima) ocorreu ontem à noite." Este é um dos tipos de redundância mais comuns nas redações jornalísticas do Brasil: na frase, a vítima está identificada como "médica". Isto já informa que se trata de uma mulher. Portanto, o uso da palavra "feminicídio", neste caso, não é necessário. É melhor escrever "o assassinato da médica...". O mesmo ocorre quando se revela o nome da vítima (por exemplo, "o feminicídio de Maria Tereza...").
"Feminicídio" ou "femicídio" é um termo de crime de ódio baseado em diferenças de gênero (masculino e feminino). Portanto, seu uso causa ao leitor a ideia de um posicionamento político do autor da redação mesmo que esta não seja sua intenção. Pode, então, causar a impressão de sustentação de um debate sobre o "politicamente correto", principalmente porque suas definições variam segundo cada contexto sob o ponto de vista cultural e político. Pessoas ligadas a movimentos feministas costumam usar essas duas palavras com ênfase para propositalmente transmitir a ideia de que as mulheres são assassinadas apenas porque são mulheres. Neste caso cometem o erro de interpretar como "femicídio" ou "feminicídio" (as duas palavras estão corretas) o crime praticado apenas por um homem ou por homens. Para atenuar os debates sobre isto, vem sendo utilizada uma palavra que transmite uma ideia mais relacionada com o crime cuja causa é a diferença de gêneros: "generocídio".
Seja como for, o mais recomendável para o sucesso numa redação é evitar termos desnecessários. As palavras "assassinato" e "homicídio" são corretamente usadas quando o objetivo é se referir ao crime contra a vida de qualquer pessoa. Para não causar problemas de interpretação, é melhor evitar o uso de "feminicídio" ou "femicídio" e usar "assassinato" ou "homicídio", que sempre traduziram muito bem e de forma correta o que se quer dizer com elas.
Vem daí a razão pela qual se deve ter muito cuidado ao usar a palavra "feminicídio" numa redação. Ela pode induzir a redundâncias sem que o autor do texto perceba. Esses erros acontecem com frequência nos jornais. Por exemplo: "O feminicídio da médica (nome da vítima) ocorreu ontem à noite." Este é um dos tipos de redundância mais comuns nas redações jornalísticas do Brasil: na frase, a vítima está identificada como "médica". Isto já informa que se trata de uma mulher. Portanto, o uso da palavra "feminicídio", neste caso, não é necessário. É melhor escrever "o assassinato da médica...". O mesmo ocorre quando se revela o nome da vítima (por exemplo, "o feminicídio de Maria Tereza...").
"Feminicídio" ou "femicídio" é um termo de crime de ódio baseado em diferenças de gênero (masculino e feminino). Portanto, seu uso causa ao leitor a ideia de um posicionamento político do autor da redação mesmo que esta não seja sua intenção. Pode, então, causar a impressão de sustentação de um debate sobre o "politicamente correto", principalmente porque suas definições variam segundo cada contexto sob o ponto de vista cultural e político. Pessoas ligadas a movimentos feministas costumam usar essas duas palavras com ênfase para propositalmente transmitir a ideia de que as mulheres são assassinadas apenas porque são mulheres. Neste caso cometem o erro de interpretar como "femicídio" ou "feminicídio" (as duas palavras estão corretas) o crime praticado apenas por um homem ou por homens. Para atenuar os debates sobre isto, vem sendo utilizada uma palavra que transmite uma ideia mais relacionada com o crime cuja causa é a diferença de gêneros: "generocídio".
Seja como for, o mais recomendável para o sucesso numa redação é evitar termos desnecessários. As palavras "assassinato" e "homicídio" são corretamente usadas quando o objetivo é se referir ao crime contra a vida de qualquer pessoa. Para não causar problemas de interpretação, é melhor evitar o uso de "feminicídio" ou "femicídio" e usar "assassinato" ou "homicídio", que sempre traduziram muito bem e de forma correta o que se quer dizer com elas.
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