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Quando o aluno não faz a redação no Enem, demonstra sua incapacidade de redarguir. |
uma boa redação,
é preciso
saber redarguir.
"Redarguir" é responder a uma pergunta ou revelar uma opinião contra o que foi dito por alguém, mostrando argumentos concretos e, se possível, citando exemplos. No Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares, os participantes demonstram suas capacidades de redarguir coerentemente através das redações. É como se o tema proposto fosse uma pergunta ou uma sugestão para iniciar um assunto. A resposta é o que o aluno, a aluna ou o(a) concorrente a uma vaga num curso superior exporá em seu texto. Esta é uma das razões pelas quais o ato de não fazer a redação no Enem é motivo para reprovação.
Muita gente pensa que "revidar" é responder de maneira ríspida e agressiva. "Revidar" significa apenas "contradizer", dar uma resposta imediata demonstrando uma opinião contrária. Mas lembre-se: "opinião contrária" não é o mesmo que "opinião diferente". Mesmo sendo diferentes, duas opiniões podem ser complementares, sendo uma em apoio à outra acrescentando algo. "Opinião contrária" é uma opinião contra outra. "Redarguir" é revidar com argumentos.
Na redação, o argumento pode ser retórico ou dialético. É retórico quando a ele são acrescentados justificativas e/ou exemplos. É dialético quando surge por meio de uma justaposição entre duas afirmações contrárias. No segundo caso, as duas afirmações se tornam um argumento e um contra-argumento. O contra-argumento é simplesmente um argumento contra outro. Em toda redação redação argumentativa, a finalização se dá através do estabelecimento de uma "verdade" (sob o ponto de vista do autor) como consequência lógica de uma série de informações que ele mesmo expõe ao longo do texto. Essa "verdade" é um argumento dedutivo. Não é já a conclusão, mas uma espécie de parágrafo preparatório para a conclusão.
Todos os argumentos anteriores são premissas. Uma premissa é uma hipótese sugerida como verdade, mas tanto as premissas como a conclusão podem ser "verdadeiras" ou "falsas". É muito importante que o autor da redação não confunda essa "verdade" com "validade". O que é verdade para ele não o é para outras pessoas que lerão a redação. A isto chamamos de "verdade relativa", pois é uma questão de ponto de vista. A validade não se refere ao estabelecimento da verdade, mas aos fundamentos dos argumentos. Eis aí a razão pela qual estudantes que estão encerrando o ensino médio sem saber fazer uma boa redação é muito preocupante. São pessoas que estão se preparando para iniciar um curso de nível superior para se tornarem médicos, engenheiros, advogados, etc., sem saber expor argumentações.
Todos os argumentos anteriores são premissas. Uma premissa é uma hipótese sugerida como verdade, mas tanto as premissas como a conclusão podem ser "verdadeiras" ou "falsas". É muito importante que o autor da redação não confunda essa "verdade" com "validade". O que é verdade para ele não o é para outras pessoas que lerão a redação. A isto chamamos de "verdade relativa", pois é uma questão de ponto de vista. A validade não se refere ao estabelecimento da verdade, mas aos fundamentos dos argumentos. Eis aí a razão pela qual estudantes que estão encerrando o ensino médio sem saber fazer uma boa redação é muito preocupante. São pessoas que estão se preparando para iniciar um curso de nível superior para se tornarem médicos, engenheiros, advogados, etc., sem saber expor argumentações.
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