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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Educomunicação - uma teoria que, na prática, seria ótima.

O objetivo
é a maior aproximação
entre educadores
e educandos,
mas isto não acontece.


Na minha opinião, "comunicação social" é uma redundância. A palavra "comunicação", por si mesma, já significa uma ocorrência social: estabelece-se quando ocorrem trocas de informações. Entretanto, usa-se a expressão "comunicação social" como referência a uma ciência social que estuda os meios de comunicação de massa - basicamente formada por jornais, emissoras de rádio e televisão, cinema e Internet. Esses meios formam o conjunto chamado "mídia". "Informar" não é o mesmo que "comunicar", mas não há comunicação sem pelo menos duas informações. Quando há evolução tecnológica da informação, ela não ocorre na comunicação, pois técnicas melhores não garantem comunicação melhor. O que garante a qualidade da comunicação é o grau de comunicabilidade do autor da mensagem. Por isto, é muito importante que os estudantes de nível médio já demonstrem esse grau em suas redações.
A globalização econômica avança, viabilizando grandes avanços nas áreas de tecnologia, especialmente no setor da informação - telefonia, rádio, televisão e principalmente a internet. Com isto, a informação chega cada vez mais rápido às pessoas em todo o mundo. Para muita gente, viajar de um país para outro é algo que, aos poucos, está se tornando mais fácil e mais frequente. Isto nos leva à evolução dos suportes de informação, que inclui desde hábitos simples como o uso de cartões magnéticos em caixas eletrônicos até os eventos mais sofisticados como as transmissões de televisão via satélite ou de imagens do Universo captadas por telescópios espaciais. Aparentemente uma coisa não tem nada a ver com outra, mas tudo isto permite que empresas, órgãos públicos e até profissionais particulares tenham mais condições de ampliar seu público-alvo. 
Aí, entra em cena a importância de um dos principais ramos da comunicação social dos dias atuais: a educomunicação. O nome já nos permite perceber que é algo que tem a ver com educação e comunicação. Sua importância se evidencia não somente, mas também porque todos esses avanços proporcionam a divulgação de mensagens em escala cada vez maior, dentro de um processo que permite o surgimento de novos sistemas de comunicação sem que os anteriores desapareçam, mantendo-os em uso paralelamente. Sistemas de comunicação socioeconômica coexistem com os de simples trocas de mensagens. Em povoados onde a comunicação ainda é principalmente oral e pessoal, novas alternativas de comunicação já estão chegando via computadores e celulares conectados à Internet. Isto torna a educomunicação um elemento vital no processo de desenvolvimento das pessoas e das organizações.
A comunicação social habilita profissionais a atuar principalmente em publicidade, propaganda, relações públicas, jornalismo, rádio e televisão, cinema e vídeo e, por tudo isto, a importância da teoria da educomunicação se tornar realidade na prática é cada vez mais urgente. Tal teoria propõe a intervenção de linhas básicas como educação para a mídia, uso das mídias na educação, produção de conteúdos educativos e principalmente a prática epistemológica de um conceito que engloba tudo isto. "Epistemologia" é uma palavra usada com o significado de "teoria do conhecimento geral e principalmente científico", mas em termos mais restritos se refere às formas pelas quais os conhecimentos podem ser alcançados ou produzidos. Isto requer a aplicação da ética e da moral.
Para que isto se torne realidade, são necessárias as realizações de novos tipos de aprendizagem com a utilização de todos esses recursos tecnológicos. Além disto, são necessárias relações de comunicação mais democráticas, menos hierarquizadas, igualitárias. As ações têm que ser de planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos destinados a criar e fortalecer sistemas de comunicação em espaços educativos presenciais (escolas, universidades, etc.) e virtuais (redes sociais online, blogs, sites, etc.), envolvendo nesse processo todas as emissoras de rádio e televisão, estabelecimentos de ensino, centros culturais, associações de moradores de bairros, ONGs, entidades governamentais e todas as organizações formais e informais de ensino e aprendizagem. Infelizmente, num país como o Brasil, onde o sistema educacional se revela cada vez mais precário e o índice de analfabetismo funcional é alarmante, a possibilidade de tudo isto acontecer ainda parece estar muito longe.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O Valor da Verdade no Mercado de Trabalho


É preciso muito cuidado
com as informações
a serem expostas
no curriculum vitae.



Há pessoas que cometem o grave erro de incluir em seu curriculum vitae informações falsas sobre cursos realizados ou experiências adquiridas. Se as informações forem falsas, o empregador descobrirá isto facilmente. Depois que isto ocorrer, a informação verdadeira se espalhará entre empregadores, mesmo concorrentes, sem o candidato ao emprego saber, e ele terá muita dificuldade para conseguir uma colocação ou recolocação no mercado de trabalho.
A necessidade do cuidado com o que se escreve numa redação não se limita apenas ao que se expõe no currículo. Com o tempo, os conhecimentos profissionais precisam ser reciclados, e essa reciclagem terá que ser comprovada, tanto na prática do trabalho quanto nas eventuais ocasiões em que o profissional terá que se comunicar através de redações. Em qualquer profissão, o que o profissional já sabe é muito importante, o que ele aprende é muito mais importante, e a rapidez com que aprende é mais importante ainda. Todos sabem que o mundo está sempre mudando e que suas transformações sempre causam grandes impactos na sociedade, nas atividades profissionais e nas relações trabalhistas. As transformações do mundo sempre trazem novas situações que obrigam as empresas e demais organizações a também promoverem constantes mudanças porque precisam se manter atualizadas. O mesmo exemplo deve ser seguido por cada funcionário e também pelos profissionais que optam por trabalhar como autônomos. 
O avanço da tecnologia de informação e a ampliação de condições de trabalho através da Internet estão fazendo o número de pessoas que optam por trabalhar como autônomos crescer muito, e aceleradamente, pois são muitos os que preferem evitar concorrências por vagas em locais de trabalho. Na maioria, são prestadores de serviços ou "freelancers"(*). Entretanto, se essas pessoas pensam que isto eliminam a concorrência, estão muito enganadas. Cada pessoa terá que comprovar que é um excelente profissional, capaz de proporcionar à sua clientela o que outros profissionais de sua mesma área de atuação não proporcionam. Ter que criar inovações constantemente. Terá que realizar mudanças contínuas.
Também já são muitas as empresas que mantém seus funcionários nos empregos, mas fazendo-os trabalhar em casa. Enquanto trabalham, esses funcionários mantêm contatos com clientes e chefes através da Internet, obtendo resultados até melhores do que os que seriam conseguidos se trabalhassem nas empresas. Isto ocorre porque há uma diferença entre "trabalhar na empresa" e "trabalhar para a empresa". Quem diz que trabalha na empresa demonstra que só trabalha porque precisa do salário para sobreviver. Quem tem prazer pelo trabalho que realiza diz que trabalha para a empresa, estando nela ou em casa durante o trabalho. É claro que, com os funcionários trabalhando em casa, a empresa obtém uma economia significativa porque elimina as despesas causadas pela preservação de funcionários fixos em seus escritórios e departamentos. Por seu turno, o profissional também recebe grandes vantagens se mantiver sua autodisciplina, administrando seu próprio tempo e seu próprio dinheiro. 
As pessoas que se recusam em aceitar essa nova forma de trabalhar veem nela um afastamento entre o funcionário e a empresa. No entanto, experiências já realizadas e os casos de empresas que já adotaram esse sistema tem comprovado que isto aumenta a relação entre o empregado, a clientela e a empresa. As frequentes mudanças profissionais, tecnológicas e sociais estão fazendo com que muitas profissões de longa existência não existam mais. Isto faz com que as empresas e demais organizações eliminem cargos que estão se tornando obsoletos. Eles estão sendo eliminados dos processos de produção. Isto, porém, não significa que essas pessoas tenham que ser demitidas. A empresa pode e deve promover uma reciclagem de pessoas, funções e procedimentos. Os próprios funcionários, se forem pessoas bem informados sobre tudo que ocorre no mundo atual, e se tiverem real interesse em obter sucesso como profissionais, tratarão de buscar meios de promover essa reciclagem por eles mesmos. 
Isto é necessário porque todo profissional sabe que precisa que estar sempre melhorando suas capacitações para atender às constantes novas demandas. O tempo em que ser especializado em apenas uma coisa era suficiente já passou. Atualmente o profissional precisa principalmente ter consciência de que sua "clientela" é, na verdade, toda a humanidade. É preciso especializar-se em tudo que puder e aprender a filtrar as informações que recebe, sabendo escolher os dados mais adequados para a finalidade e para determinados momentos.  

(*) "Freelancer" é o profissional que oferece serviços a uma ou várias empresas sem vínculo empregatício. É o caso de muitos jornalistas, profissionais de marketing e propaganda, locutores, etc.