Uma nação é um povo. Um país é o território ocupado por uma nação. |
usam a palavra "nação"
com o significado de "país".
Numa redação
numa prova do Enem
ou em concursos públicos,
isto pode fazer
o candidato perder pontos.
Mesmo em reportagens na TV, em textos jornalísticos de revistas conceituadíssimas, vemos com frequência esse erro ser cometido. São feitas referências a nações e países como se fossem a mesma coisa. Porém é preciso que as pessoas tenham em mente que, numa prova, num mesmo texto, as duas palavras podem surgir exatamente com a intenção de verificar se o estudante ou candidato a um cargo perceberão esse erro. Caso não perceba, isto também pode significar perda de pontos. As diferenças são muito fáceis de ser compreendidas. Precisamos apenas analisar os conceitos das duas palavras e associar a eles conceitos relacionados a leis, governo, Estado e os mais comuns temas relacionados à política. Mas aqui estão algumas "dicas".
Países:
São exemplos de países o Brasil, os Estados Unidos da América, a França, Portugal, a Inglaterra, a Argentina, o Uruguai. Um país é um território ocupado por um Estado Soberano que contenha uma divisão política dentro de uma determinada região, como mostram estas figuras. "Estado Soberano" é, em síntese, um território ocupado por um povo e administrado por um governo.
A divisão política de um país é, na verdade, sua divisão geográfica em territórios que, no caso do Brasil e dos Estados Unidos, são chamados "estados" (observe: com "e", não com "E") ou "Unidades da Federação" (UF). Incluem-se em cada uma dessas unidades as "entidades subnacionais" ou "unidades administrativas" - que, no Brasil, são os municípios, distritos, vilas, etc.
Algumas entidades políticas ou linguísticas que já foram Estados Soberanos ainda são considerados como países. É o caso, por exemplo, da Inglaterra, da Escócia, da Irlanda do Norte e do País de Gales - países que integram o Reino Unido. Às vezes equivocadamente interpretado como "país", o Reino Unido é, na verdade, uma união política das quatro nações que estão nos quatro países aqui citados. Para entender melhor essa divisão e, ao mesmo tempo, essa união, é preciso entender pelo menos basicamente o que é uma nação.
A divisão política de um país é, na verdade, sua divisão geográfica em territórios que, no caso do Brasil e dos Estados Unidos, são chamados "estados" (observe: com "e", não com "E") ou "Unidades da Federação" (UF). Incluem-se em cada uma dessas unidades as "entidades subnacionais" ou "unidades administrativas" - que, no Brasil, são os municípios, distritos, vilas, etc.
Algumas entidades políticas ou linguísticas que já foram Estados Soberanos ainda são considerados como países. É o caso, por exemplo, da Inglaterra, da Escócia, da Irlanda do Norte e do País de Gales - países que integram o Reino Unido. Às vezes equivocadamente interpretado como "país", o Reino Unido é, na verdade, uma união política das quatro nações que estão nos quatro países aqui citados. Para entender melhor essa divisão e, ao mesmo tempo, essa união, é preciso entender pelo menos basicamente o que é uma nação.
Nações:
As bandeiras que aparecem nesta ilustração (do Brasil, dos Estados Unidos, etc.) não são símbolos de países, são símbolos de nações. É por isto que são chamadas de "bandeiras nacionais". Uma nação é um conjunto de pessoas pertencentes a um mesmo grupo étnico ou descendentes de várias etnias, mas que falam um mesmo idioma, adotam os mesmos costumes e as mesmas tradições e estão sujeitas às mesmas leis, aos mesmos direitos e deveres e a um mesmo governo. Portanto, no caso do Brasil, podemos considerar como nação todo o povo brasileiro, mas também podemos considerar como nações particularmente, o povo capixaba, o povo mineiro, o povo baiano, etc., que são grupos de pessoas com seus costumes e suas tradições específicas, e que vivem regidos sob as mesmas leis em seus respectivos estados.
Mesmo sendo resultantes de etnias diferentes, os elementos básicos de uma nação contêm as mesmas características étnicas e se mantêm unidos por hábitos, tradições (inclusive religiosas), língua e consciência nacional, ainda que sejam consideradas as diferenças culturais, individuais, interpretativas, etc. Essas diferenças tem que ser consideradas porque elementos como língua, religiões, costumes e tradições, por si sós, não podem constituir o caráter de "nação propriamente dita". São apenas requisitos de menor importância que se integram na formação de uma nação. O elemento fundamental é aquele que demonstra a condição mais absoluta da convicção de desejo bens coletivos, como direitos iguais para todos, segurança para todos, educação de alta qualidade para todos, etc. É por isto que frequentemente eu digo que a nação à qual eu pertenço é, para mim, toda a humanidade, e interpreto como nosso "território nacional" é todo o planeta Terra.
Fontes:
Fontes:
- Arquivos Google (ilustrações)
- Almanaque Abril/Mundo - editora Abril - São Paulo, SP (Brasil).
Muito boa a explicação. Tirou minhas dúvidas.
ResponderExcluirObrigada.
Fico feliz por ter-lhe sido útil. Conte comigo sempre.
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