quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O Código Escrito

O código escrito é,
em sua essência,
a própria redação.

Há vários significados para a palavra "código". Pode ser uma compilação de leis ou regulamentos, um conjunto de regulamentos aplicáveis a determinadas atividades ou um conjunto de símbolos que representam informações, ideias e/ou instruções. Numa redação, o código é um sistema de signos organizados para facilitar tanto a própria redação quanto a comprensao do leitor. 
Se você não leu o artigo anterior a este, por favor, leia-o. Se leu, deve se lembrar das diferenças entre a comunicação oral e a comunicação por escrito. A redação requer conhecimentos gramaticais suficientes para suprir a ausência de recursos que existem na comunicação oral (fala). Na fala, gestos, olhares, expressões faciais, etc., ajudam a compor as mensagens a serem transmitidas. Ou seja: são elementos do código oral. Numa redação usa-se o código escrito. A questão é que, para o texto ser devidamente interpretado por quem o lerá, não se pode criar um código escrito qualquer: é preciso usar o mais adequado para a finalidade almejada. Basicamente, as diferenças são as seguintes:


- Código oral: a pessoa que fala usa a voz e a pessoa que ouve usa os ouvidos, mas ambas trocam informações imediatamente e num mesmo contexto.

- Código escrito: o informante escreve a mensagem que será lida pelo recetor.


O código escrito é essencialmente a própria redação. O leitor será o decifrador do código. Nele a estrura e a composição do parágrafo devem se relacionar com as ideias que se quer expressar. Para isto, é importante observar as diferenças entre um parágrafo e um período (leia aqui.). É preciso lembrar que as frases e as orações também são coisas diferentes. Uma frase é uma sequência de palavras com sentido completo. Uma oração é um conjunto de palavras estruturado em torno de um verbo enfatizando o sentido da frase. 
Há situações em que um período pode ocupar todo o parágrafo, mas isto não significa que período e parágrafo sejam a mesma coisa. Veja o exemplo abaixo:


Três frases:

- Aquilo era um carro.
- Não era um carro comum.
- Era um veículo antigo e raro.


Colocadas em sequência, estas frases formam o seguinte período:

Aquilo era um carro. Não era um carro comum. Era um veículo antigo e raro.

Cada frase tem um sentido completo, o qual é ampliado pelo sentido da frase seguinte. Isto forma todo o sentido do período. O que o diferencia do parágrafo é a estrutura lógica estabelecida pela pontuação entre as frases - ainda que todo o parágrafo seja apenas um período.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A Expressão na Redação

Enquanto falamos,
nossos gestos e olhares
complementam a mensagem.
Na redação,
é preciso suprir
a falta destes recursos.
Numa redação,
não podemos contar
com os mesmos recursos
que usamos enquanto falamos. 

Em outros artigos expostos aqui, eu disse que redigir é uma atividade que exige domínio de capacidades linguísticas. É importante frisar isto porque a linguagem escrita não conta com os mesmos recursos da linguagem falada. Nunca diga "eu escrevo do mesmo jeito que eu falo", pois ninguém consegue isto.
Quando você fala, você não percebe, mas gesticula-se bastante, modifica o tom da voz dependendo do que quer expressar, as feições do rosto e o olhar combinam com o que você diz, etc. Na escrita você não conta com esses recursos. Por isto a linguagem escrita precisa ser mais clara, mais definida, mais elaborada do que a falada. Quem fala, mesmo através do rádio, da televisão, etc., não vê quem ouve mas sabe que os ouvintes constituem um público definido. Quem faz uma redação numa prova, por exemplo, não tem a menor ideia de quem serão as pessoas que a lerão. Por isto há grande necessidade sobre o uso das expressões mais adequadas. 
Quando conversamos com alguém ou falamos para um grupo de pessoas, estas nos ouvem imediatamente. Quando escrevemos, o que será dito no texto será lido mais tarde ou outro dia. Ou seja: a redação, especialmente num concurso público, num vestibular ou num Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), tem um caráter impessoal e não será lida imediatamente. Essa impessoalidade e esse desligamento do tempo fazem com que a mensagem escrita seja mais fixa do que a falada. É por isto que a estrutura e a composição de cada parágrafo têm que ser elaboradas da melhor forma possível para se relacionar com as ideias contidas na redação. 
Observe que eu me referi a "ideias", não a uma ideia. Isto porque toda ideia contida numa redação é o conjunto de outras ideias sendo cada uma destas contida num parágrafo. Também a ideia contida num parágrafo resulta do conjunto de ideias nas frases. É possível expressar ideias diferentes num mesmo parágrafo desde que, reunidas numa sequência correta, elas fornem uma mesma ideia. Por extensão, o mesmo ocorre quando se reúnem as ideias expressas nos parágrafos para formar a ideia expressa na redação.

Foto: Arquivo Google

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Os Conceitos de "Ideologia"

As ideologias
não são somente políticas.


Muitos estudantes me enviam suas redações solicitando-me correções. Em algumas delas, a palavra "ideologia" é usada com significado estritamente político. Vejo nisto uma possível falha de professores de Língua Portuguesa. O sistema educacional brasileiro é precário, mas quando os alunos desconhecem os significados de algumas palavras, geralmente a falha é cometida pelos professores. Nada impede que os professores lhes ensinem ou incentivem seus alunos a descobrir esses significados nos dicionários.
Numa prova como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), demonstrar o conhecimento sobre o real significado de algumas palavras ajuda muito a valorizar a redação. Não se espera que o aluno descreva as definições, mas que demonstre esse conhecimento inserindo tais palavras adequadamente nos contextos. Exatamente por ter amplos significados, "ideologia" é uma palavra que facilita isto. Segundo alguns autores, na Antiguidade (período antes de Cristo) a ideologia já era um estudo de ideias e conceitos filosóficos. Entretanto, reconhece-se oficialmente o filósofo francês Desttrut De Tracy (ilustração) como o primeiro a empregar a palavra "ideologia" para se referir às origens das ideias relacionando-as com perceções individuais e/ou coletivas do mundo externos. Isto ocorreu em 1801.
Como ocorreu com muitas outras palavras, "ideologia" também teve vários conceitos em épocas diferentes. No início do século XX, baseados em princípios dos estudos do filósofo alemão Karl Marx, passou a significar a totalidade das formas sociais de consciência. As ideias de Marx, ainda hoje conhecidas como doutrinas marxistas, eram referentes ao poder econômico das classes dominantes (burguesia) expressando, ao mesmo tempo, os interesses  das classes dominadas (proletariado). Veio provavelmente daí a palavra "socialismo", cuja ideologia é um conjunto de ideias baseadas em interesses de determinados grupos sociais. 
Ainda hoje a palavra "ideologia" é muito usada com este significado. É o que se percebe quando o objetivo é racionalizar interesses próprios de um determinado grupo social. Esses interesses incluem compromissos institucionais (morais, religiosos, políticos, econômicos, etc.).

Fontes:
  • Dicionário Aurélio Buarque de Holanda
  • Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa
  • The Oxford Advanced Learners' English Dictionary

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Regras Gramaticais Geram Regras Redacionais

As regras redacionais existem
porque existem as regras gramaticais.


Há "professores" que dizem que as regras de redação não existem, existem técnicas de redação. Regras e técnicas são coisas diferentes, mas em redação elas coexistem. 
"Regra" é tudo que se torna obrigatório para facilitar algo. Numa redação, as regras são necessárias para facilitar o entendimento a quem a lerá. As regras gramaticais são aplicadas a tudo que indique o modo de pensar e de expressar o pensamento através da escrita. Elas existem para serem aplicadas nas redações, facilitando tanto a escrita como a leitura.
As regras gramaticais determinam as formas de escrever corretamente as palavras e suas variáveis, de inseri-las corretamente nas frases, de organizar as frases adequadamente, etc. Por extensão, isto nos obriga a preservar o inevitável sistema "começo, meio e fim". Em redação, isto significa "introdução, desenvolvimento e conclusão".
"Técnica" é uma forma de se desenvolver um trabalho ou uma ação. Popularnente, o jeito de fazer algo. Em redação, a técnica é desenvolvida pelo autor como ele quiser, mas é preciso manter a sequência e escrever conforme as regras gramaticais. Portanto, as próprias regras gramaticais se tornam também redacionais. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Impeachment Pode ser Tema para Redação no Enem deste Ano

É um processo baseado
em denúncias de crimes de responsabilidade
contra chefes de Estado.
Estude
a história dos impeachnents
no mundo
.


Há alguns meses, quando eu disse que o impeachment poderia ser o tema proposto para a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deste ano, algumas pessoas consideraram isto impossível por se tratar de um assunto muito recente. Queriam dizer que, dependendo da data do encerramento do processo no caso da ex-presidente Dilma Rousseff, pois as provas ocorrerão em novembro. No entanto, é aí que está o erro de raciocínio.
O prazo para una redação sobre o caso recente não é tão curto assim. De qualquer forma, um dos objetivos das redações no Enem é verificar a profundidade do conhecimento que os estudantes têm sobre os temas propostos. Portanto, mesmo que o tema proposto seja o caso da ex-presidente do Brasil, o objetivo será verificar se o aluno sabe o que é um impeachment. 
Isto significa que o assunto não é recente, pois já ocorreram processos de impeachment, por exemplo, nos Estados Unidos, desde o século XIX, mas no Brasil gerou uma grande polêmica este ano. Depois que o impeachment de Dilma Rousseff se concretizou, a possibilidade do impeachment (não especificamente o dela) ser o tema deste ano se fortaleceu. 
Portanto, estudar o impeachment poderá ajudar muito no enriquecimento da redação. Se este for o tema, o aluno não deverá se ater ao caso brasileiro. Ele deverá, em poucas palavras, revelar que sabe o que é um impeachment. 
"Impeachment" é "impedimento" em inglês. Em política, é um processo baseado numa ou mais denúncias de crimes de responsabilidade contra chefes do Poder Executivo (no Brasil, presidente da República, governador de um estado ou prefeito de qualquer município). 
Pronto! A partir desta informação, você já pode iniciar seu estudo pesquisando na Internet, em livros, revistas, etc. Faça isto desde já, pois a prova já será realizada em novembro e você ajnda tem que estudar outras matérias e pesquisar sobre outros possíveis temas para redação.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A Composição na Redação

Ao ler um texto,
observe atentamente
a composição.
 
A composição
é a "alma"
da redação.


Alguns estudantes têm perguntado o que é a composição numa redação. Se você procurar num dicionário os significados de "composição", provavelmente encontrará definições como "constituição de um todo", "modo como os elementos de um todo se dispõem ou são dispostos" ou simplesmente "organização". Todas estão corretas. Na música, a composição é a forma como o autor (compositor) organiza as notas musicais e/ou as palavras do texto ("letra").
Numa redação acontece a mesma coisa. As palavras são elementos dispostos em organização para formar frases. Estas são elementos que integram um parágrafo. Os parágrafos são elementos que compõem o texto. Esses detalhes significam que a composição do texto é essencial para a clareza da ideia exposta na redação. Portanto, o domínio de conhecimentos gramaticais é fundamental. 
Gramaticalmente, a composição é o processo da formação de uma palavra proveniente da junção de duas ou mais outras. Exemplos: passatempo (passa tempo), girassol ("gira sol"), guarda-chuva ("guarda chuva"), embora ("em boa hora"), etc. Importante: não confunda a composição da redação com a composição gramatical.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Redação Ajuda a Revelar Dislexia

Ilustração do Arquivo Google. 
A dislexia não é uma anomalia,
mas os disléxicos
precisam de atenção especial.


A dislexia não é uma anormalidade. Pelo menos os especialistas - ou seja, psicólogos - não a consideram uma anormalidade. Segundo eles, é apenas uma forma de processamento de aprendizagem que ocorre no cérebro por meios diferentes dos processamentos considerados "normais". Isto não impede que o disléxico seja uma pessoa bem sucedida na vida: Walt Disney, a escritora inglesa Aghata Christie e o cientista alemão Albert Einstein eram disléxicos. O ator americano Tom Cruise também é. 
A dislexia começa a apresentar sinais quando a criança tem quatro ou cinco anos de idade e principalmente na chamada "idade escolar" mas permanece por toda a vida. No entanto esses sinais não são facilmente percebidos porque essas crianças são normais - apenas o processo como aprendem é diferente. Esta é a principal razão pela qual no Brasil não há um sistema de ensino especial para disléxicos - mas é importante que haja. Como as crianças são normais, os familiares e os professores não percebem os problemas. 
Alunos disléxico são geralmente muito inteligentes. Entretando, os processos comuns como as aulas são dadas e as formas como eles são obrigados a estudar em casa os fazem ficar entediados. Eles não prestam a devida atenção durante as aulas, distraem-se constantemente e, em casa, parecem não gostar de  estudar. Por isto, são equivocadamente interpretados como relapsos e preguiçosos. 
Existem vários tipos de dislexia. Um deles, a dislexia diseidética, pode ser detectado através da redação do portador. Já no início da alfabetização, e ao longo da vida, de vez em quando o portador troca as posições das letras em palavras geralmente consideradas simples. Em alguns casos evidencia-se uma dificuldade para enxergar - o que nem sempre é só um "problema de vista". Isto acontece porque a dislexia afeta a perceção do todo como algo maior do que a soma das partes e a análise e síntese dos fonemas (sons das letras). Por isto, é importante que os familiares em casa e os professores nas escolas façam com que alunos com dificuldades na escrita pratiquem redação e leitura em voz alta. Ouvindo a leitura atentamente, eles podem descobrir indícios de dislexia auditiva. 
O disléxico auditivo costuma ler algumas palavras sílaba por sílaba, mesmo quando lê sua própria redação. Ele não consegue identificar a síntese das palavras, mistura-as e as fragmenta. Troca alguns fonemas por outros parecidos e geralmente demonstra mais dificuldade na leitura do que na escrita.
Existem vários tipos de dislexia e há muitos casos em que ela é hereditária. Entretanto, sinais de todos eles podem ser detectados - não somente, mas também - através de redações dos portadores. Por isto é importante que todos os familiares e professores - inclusive os que acham que não têm filhos ou alunos com esses problemas - aprendam sobre dislexia e como lidar com ela o mais profundamente possível. Para isto, acesse o site da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Princípios Básicos da Redação de Correspondência

Importante:
As regras para redações via Internet
são as mesmas regras para redações no papel.
 
A correspondência,
neste caso,
não é simplesmente
um relacionamento entre pessoas.


Já publiquei aqui vários artigos sobre estes tipos de redação, que inclui redações oficiais, comerciais, etc. O problema quanto a isto é que se eu relatasse todas as características importantes sobre as redações de correspondência num mesmo artigo, o texto seria muito extenso, e a leitura, cansativa. Há, no entanto, que se destacar certos princípios que as diferem de outros tipos de redação, mesmo quando a correspondência se dá através da Internet. É preciso observar, por exemplo, que, quando se redige qualquer tipo de correspondência, alguns princípios quanto à mensagem, à linguagem, às formas de tratamento, a modelos padronizados mas não impedidos de serem adaptados, e ao endereçamento. Neste caso, "correspondência" não é apenas um relacionamento entre duas ou mais pessoas. É também o modo de organizar a redação. A desconsideração dessa organização causa insuficiência de informações e, consequentemente, de comunicação. Esta tem sido a principal causa de pedidos recusados ou indeferidos, prejuízos econômicos, vários tipos de mal-entenfidos, etc.
Para evitar tais problemas, s redação precisa ser planejada. O conteúdo da mensagem precisa ser bem definido antes do texto ser escrito. O remetente precisa ter ideias claras do que quer dizer ao destinatário. Por isto elas devem estar de acordo com uma sequência lógica e, em alguns casos,  até cronológica.
Isto significa que, mesmo nas relações via Internet, o estilo da redação deve conter clareza, concisão, precisão, polidez, harmonoa e correção. Portanto, mesmo sendo uma correspondência via Internet, é preciso manter a estrutura do texto. Nas cartas particulares, que também são correspondências, a linguagem pode ser informal, mas um documento oficial ou comercial necessita ter um estilo útil, direto, sem muitos apelos para aspectos afetivos. As cartas e os documentos comerciais precisam de um estilo formal porque a mensagem precisa ser tão clara e, ao mesmo tempo, tão impessoal quanto for possível.
Como conclusão, posso dizer isto: o destinatário precisa entender o que o remetente quer dizer. Isto significa que o autor da redação precisa conhecer o sentido exato de cada palavra usada por ele para escolher as que revelam suas ideias com mais clareza. Isto evitará desentendimentos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Os Tratamentos Pessoais e Suas Respectivas Abreviaturas

Mesmo se o documento for enviado pela Internet
(e-mail ou um site)
a formalidade é necessária
Nas redações oficiais,
os tratamentos pessoais
precisam ser formais
e abreviados.

Nas redações de requerimentos e documentos oficiais em geral, o tratamento pessoal é sempre formal e na forma plural, incluindo o pronome possessivo na terceira pessoa do plural (Vosso ou Vossa) mesmo numa mensagem dirigida a uma pessoa. Estes procedimentos devem ser mantidos mesmo nos envios através da Internet. É importantíssimo adequar o tratamento de acordo com o cargo ou título social que o destinatário ocupa ou possui. Observe os exemplos abaixo.

V.Exa. - Vossa Excelência. Quando o destinatário for um governador, prefeito, embaixador, ministro ou secretário federal, estadual ou municipal. Para o presidente da República a forma de tratamento é a mesma, mas sempre por extenso, não abreviada. Plural: Vossas Excelências - V.Exas.

V.Sa - Vossa Senhoria. É a forma usada nas correspondências comerciais oficiais destinadas a pessoas que ocupam cargos hierarquicamente menos importantes no serviço público. Plural: Vossas Senhorias - V.Sas.

V.Reva. - Vossa Reverência. Tratamento destinado a sacerdotes em geral. Plural: Vossas Reverências - V.Revas.

V.A. ou S.A. - Vossa Alteza ou Sua Alteza. Tratamento destinado a príncipes e princesas. Plural: Vossas Altezas (V.AA.) ou Suas Altezas (S.AA.).

V.M. ou S.M. - Vossa Majestade ou Sua MajestadeMajestade. Tratamento destinado a um rei, uma rainha, um imperador ou uma Imperatriz. Plural: Vossas Majestades (V.MM.) ou Suas Majestades (S.MM.).

V.S. ou S.S. - Vossa Santidade ou Sua Santidade. Refere-se ao papa. Como nunca há dois papas ao mesmo tempo, não há o tratamento na forma plural. 

V.Ema. ou S.Ema. - Vossa Eminência ou Sua Eminência. Para cardeais. Plural: Vossas Eminências (V.Emas.) ou Suas Eminências (V.Emas.).

V.Exa. Revma. - Vossa Excelência Reverendíssima. Tratamento destinado a um bispo ou a um arcebispo. Plural: Vossas Excelências Reverendíssimas (V.Exas. Revmas.).

Vossa Senhoria - a pessoa com quem se fala.

Sua Semhoria - a pessoa de quem se fala.